Quinze funcionários da direcção provincial do Plano e Finanças em Manica, afectos ao departamento de Providência Social, encontram-se detidos desde quinta-feira última acusados de envolvimento num rombo financeiro que lesou o Estado moçambicano em mais de 20 (vinte) milhões de meticais.
A detenção destes indivíduos aconteceu depois duma aturada investigação levada a cabo pelo Gabinete de Combate à Corrupção em Manica, segundo apurou a nossa reportagem junto de fontes próximas daquele gabinete.
A mesma fonte, que solicitou anonimato, disse que o saque daquele valor aconteceu durante muitos meses, e a falsificação de pensões era um dos modus-operandi do grupo. A recolha dos funcionários para as celas da 1ª Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) aconteceu em hora normal de expediente, ou seja, quando os funcionários encontravam-se em plena actividade.
Para conseguirem o seu objectivo, os oficiais da procuradoria encerraram as portas daquela instituição e solicitaram a cada funcionário supostamente envolvido no processo a assinar o mandado de captura para depois seguir às celas.
Na tarde de mesma quinta-feira, a nossa Reportagem deslocou-se a 1ª esquadra onde confirmou o encarceramento dos indiciados.
Até ao fecho desta edição, o Gabinete de Combate à Corrupção em Manica ainda não se tinha pronunciado oficialmente sobre o caso. O nosso jornal promete trazer mais desenvolvimentos sobre o caso na próxima edição.
Domingos Boaventura