- Vovó Maria Pelembe, residente em Maputo
Diz a frase do outro que filhos são nossos frutos; netos são as sementes de nossa eternidade. Tamanha fofice nas ideias e/ou no pensamento encaixa-se perfeitamente numa sociedade que se afirma valorosa e encantadora, onde pais, filho, netos e por aí vai vivem num ambiente onde borbulham matizes do amor.
Seja como for, há também que se ter em conta que esta fotografia fica colorida quando o vento bate dos dois lados, ou seja, quando se permite que seres do mesmo sangue se amem sem barreiras, sem fronteiras.
Mas, para melhor se fazer perceber, vamos aos factos.
De acordo com a vovó Maria Pelembe, residente em Maputo, em conversa com o domingo, nem sempre se curte à vontade tal coisa natural que a vida dá, tendo em conta que “algumas noras só ‘mandam’ os filhos para a casa das mães delas. (Então) afastam os sogros dos netos”. Entende que, definitivamente, “isathana anga kona (satanás está entre nós) e dirige a cabeça dos nossos filhos. É por isso que têm um comportamento que não se explica e acabam fazendo subir a nossa tensão e provocando-nos trombose!”, rematou.
