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PONTO DE VISTA SOBRE A VOTAÇAO NO “DESAFIO TOTAL”

Por admin

“…Dai, pois, de César o que é de César…” Mt 22:21

Segundo o conceito dado pelos economistas, o desenvolvimento de um país é avaliado através de um conjunto de características quantitativas e qualitativas chamadas indicadores, sendo o principal desses Indicadores o Produto Interno Bruto, (PIB),que é, a soma do valor de todos os serviços e bens produzidos dentro do País durante um determinado período. No nosso caso a proliferação quantitativa de Escolas Superiores, (Institutos e Universidades), meios de Comunicação Social, (Televisões, Rádios, Jornais), entre outros, pode ser um desses indicadores do nosso crescimento, embora a qualidade de algumas dessas instituições e ou serviços atrás arrolados, deixam muito a desejar. Mas hoje, o nosso ponto de vista será sobre um dos programas televisivos quiçá, mais divertidos e gratificantes de sempre da “STV”. Com uma qualidade de imagem extraordinária, não há dúvidas que o programa não tem encontrado concorrência nas outras Televisões, incluindo a televisão-mãe (TVM). Falamos do “Desafio Total” da (STV), que segundo a introdução do seu Regulamento: “é um programa de entretenimento de televisão que visa fundamentalmente a promoção da música e descoberta de talentos através de um concurso musical”.Na verdade, depois de uma semana “stressante”, ao chegarmos nas nossas casas, nas tardes dos Sábados, refastelamo-nos nos nossos sofás, no nosso banquinho ou na nossa esteira, e, é com muito agrado que sintonizamos a STV,onde a gente se vê” e deparamos com um programa relaxante e agradável a todos os níveis, quer pela maturidade e responsabilidade do “JÚRI”, designado para avaliar os concorrentes, quer pela qualidade dos concorrentes. Até aqui pode parecer que estaria a correr tudo muito bem. E, então? Onde está o “Senão”?! Está justamente na forma como se dá o apuramento final dos vencedores. Se através deste Concurso pretende-se, além de entreter os telespectadores, mas fundamentalmente “a promoção da música e descoberta de talentos”, votando naquele que temo melhor timbre de voz, que canta e encanta, que mesmo sem ainda ter criado nenhuma “música” da sua autoria, mas sabe “plagiar”, entenda-se imitar, com perfeição, então, a avaliação desses aspectos cabe, em nossa modesta opinião ao corpo de Jurados, felizmente constituído por gente que tem na música e no canto a “sua praia” como sói dizer-se. Elvira Viegas uma “DIVA” da música Moçambicana que come, dorme e acorda com a música no coração; Cídia Isabel, Cantora e Professora de Música; Júlio Silva, Produtor Musical, Cineasta e Realizador de gema; Ildo Ferreira, um romântico macaco velho namúsica e polémico pelas severas críticas que faz a outros músicos, a “STV”, não podia ter sido mais feliz e sábia do que quando legou o trabalho de “pescar” nas Províncias os novos talentos àqueles quatro “cientistas” musicais! Infelizmente a forma como vão sendo eliminados alguns concorrentes bons, por falta do voto popular proveniente muitas vezes de quem de música entende tanto como um Chinês entende de Marrabenta, só porque tem dinheiro para apostar no seu cantor medíocre! Isso deixa muito a desejar! Porque é que a Produção do Programa não confia exclusivamente esse trabalho ao Júri que é idóneo e de confiança! Nós alinharemos sempre com Filho do Carpinteiro de Nazaré: “a César o que é de César”. 

Kandiyane Wa Matuva Kandiya
nyangatane@gmail.com

 

 

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