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Dialogar sempre, mas dialogar com o terrorismo nunca!..

Por admin

Tal como na Tunisia e outros países onde a ameaça terrorista se manifesta , ele será derrotado em Moçambique.Vivemos uma democracia que nunca foi do agrado da Renamo, por esta organização após 5 derrotas nas urnas eleitorais , continuar com a  sua agenda preenchida  em jogar sujo , e acalentar alçancar o poder à força.

Enquanto o partido Frelimo libertou a terra, o homem, e a sociedade moçambicana, colocando-o ao serviço da ciência e da tecnologia, da democracia, a Renamo exige  na sua usual narrativa belicista, o retorno à era da tribo, sem respeito à constituição, nem aos orgãos da soberania.

A organização de Dlhakama ao ameaçar recorrer à força, caso as suas exigências inconstitucionais não vinguem, apela ao terrorismo e ao seu efeito imagético  operativo, e faz uma guerra psicológica, visando alcançar o público, e generalizar o pavor, para atingir suas metas políticas.Essa forma  particular de violência e incitamento à violencia psicológica, está-lhe no DNA,  como fundamento filosófico  desde os primórdios da sua existência, usada contra o anterior regime, e agora como arma para  subverção  da democracia.

Não esperávamos isto de um parceiro político.Da Renamo esperava-mos um compromisso com as regras de jogo da democracia.Foi derrotada no escrutínio eleitoral, deve assumir a derrota e o resto é conversa.É que a  constituição da república não observa sob nenhum pretexto a autonomização regional.

Ora ao condicionar a integração dos seus homens nas FDS , exigindo do governo postos de chefias militares, para indivíduos alguns dos quais nem sabe ler nem escrever, e outros em idade de reserva, a Renamo sabe que perdeu a razão e o juízo.Moçambique tem academias militares encarregues de formar oficiais das forças armadas;e  quando diz que vai expulsar os administradores provínciais ou fechar a Estrada Nacional número 1, a Renamo sabe que ja não tem hipótese de travar o desenvolvimento económico e politico com as mãos.Entende continuar a  pressionar, usando a sua politica sustentada  em arrazoados supostos enganadores, e chantagem elaborada de premissas falsas, cujo objectivo seria abalroar a constituição da república.É terrorismo no seu efeito psicológico, ao mesmo tempo que é acto de persuasão argumentativa direcionado ao governo, sobre potenciais consequências.

É um Dlhakama  desesperado a aguardar que as matanças por ele ordenadas num passado recente na Estrada nacional numero 1, sirvam de referência,na redutora esperança de fazer mossa à imagem politica do governo, até que este faça as cedêncais que lhe satisfaçam.Tudo isto corresponde a um plano inescruposamente e desfaçatez ilimitada elaborado desde a independência, e sem respeito a  democracia daqueles que a despeito de  40 anos passados, conservam resquicios da ideologica colonial, em parceria com as forças sombrias de todos conhecida.

Dlhakama diz que está perdendo a paciência!?A nossa extravasou os limites faz tempo.Todos vêm testemunhando a violação dos valores e da ética democratica da parte da Renamo e do seu lider, e face ao desafio, mantemos inabalável o compromisso em servir e defender  a integridade de Moçambique, sabendo quem somos, e o que desejamos para a Nação inteira.

O ministro do Interior Basilio Monteiro mandou a semana passada  na Assembleia da república, recados à Renamo.Tocou na questão da necessidade de a Renamo desembaraçar-se definitivamente de armas, que têm em sua posse,pois estas são para uso exclusivo das Forças de Defesa e Segurança.E ainda, no mesmo sentido, sublinhou que o nosso país é um Estado de direito democrático, onde impera o princípio primado na lei, devendo todos os cidadãos e instituições pautarem pela sua observância, cabendo por isso, às FDS o monopólio de posse, e uso exclusivo de meios e artefactos de guerra”

Concordo com o presidente Nyusi , que é igualmente comandante-em-chefe das Forças de Defesa e Segurança, quando diz  que as armas não podem ser usadas para atacar outros moçambicanos, mas sim para a defesa da soberania e da independência de Moçambique, pelo que, por mais grande que sejam as divergências que possam haver entre moçambicanos, o diálogo é que deve ser a via da sua resolução, e nunca as armas, ameaças, e intimidações.

Efectivamente o diálogo entre parceiros politicos, numa democracia constitucional, é a unica arma válida encontrada para solução de problemas.Agora terrorismo não.

A bola está nas mãos de Afonso  Dlhakama….

Inacio Natividade

Unidade Nacional, Paz e Progresso

PS.Como autor do texto reservo-me no direito de não permitir que o texto seja reproduzido na rede social, na ferramenta de busca google por qualquer blog que nao seja o jornal domingo.

 

 

 

 

 

 

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