Terceira Guerra Mundial na Síria e poder vitalício na FIFA
Os países ocidentais foram promotores das duas primeiras guerras mundiais na Europa que mataram mais de 50 milhões de pessoas, o dobro da actual população de Moçambique e afectaram outros continentes.
No final da Segunda Guerra Mundial em 1945 surgiram dois blocos com ideologias antagónicas que se digladiaram num ambiente frio, que ficou conhecido por guerra fria, cujo palco foi África e outros continentes com antigas colónias das potências europeias.
Arrogância, prepotência e tentativa de impor ideologia político-económica Made in West Europe usando o principio “Quem não esta connosco esta contra nos” propalado por George Bush filho, são factores que instigam conflitos nos países que recusam a receita ocidental.
Uma coligação de estados ocidentais liderados pelos Estados Unidos da América invadiu sem convite a Síria com alegações de combater o grupo de extremistas islâmicos.
Mas antes a coligação apoiara rebeldes com salários, treinos e equipamento militares para derrubarem o governo sírio.
Os líderes ocidentais insistem que Bashar al-Assad deve abandonar o poder, que assume por voto popular desde a morte do seu pai. Fizeram o mesmo no Iraque e na Líbia.
A Rússia, de Vladimir Putin, emergente dos escombros do fim da guerra fria, foi convidada pelo governo Sírio para ajudar na luta contra todos os rebeldes, incluindo os apoiados pelos ocidentais.
O Mundo esta perante uma Terceira Guerra mundial não declarada. As Nações Unidas, dominadas pelas potências ocidentais, fazem vista grossa e ouvidos de mercador perante a destruição da Síria por forcas estrangeiras.
Na Suíça, o idoso Joseph Blatter insiste em manter-se na presidência da maior organização internacional de futebol, FIFA, apesar de escândalos de corrupção reportados em todo o Mundo.
Se Joseph Blatter, 79 anos de idade, lutando com unhas e dentes para se tornar Presidente vitalício da FIFA sedeada na Europa civilizada, fosse africano ou de outro pais pobre os ocidentais já teriam fechado torneiras de financiamento a FIFA como fizeram com o Presidente Robert Mugabe, do Zimbabwe, castigado por defender posse de terra para pobres do seu Pais. (x)
Simião Ponguane
