Rezam as regras da construção civil que as tampas fabricadas em concreto armado têm como função principal a protecção de poços de visita e caixas de
inspecção de redes e de águas. Tudo não seria mera informação, velha conhecida se não existisse uma fora do lugar, em plena antiga Rua das Estâncias (no prolongamento da Av. 25 de Setembro, na zona do Porto de Maputo), bem colada à estrada, esbulhando o espaço dos automobilistas.
Aquele obstáculo, qual pedregulho na faixa de rodagem, cheia de razão, esquinou-se num ponto daquela via de tal maneira que se por ali passas num dia de fraca visibilidade uma das rodas pode esbarrar com o dito cujo e sabe-se lá o tamanho da desgraça que se seguirá. Facto risível, é que tal objecto está há pouquíssimos metros das barbas de um posto da Polícia de Trânsito (uma árvore) onde amiúde se esquinam com um velocímetro, brincando às escondidas com os automobilistas que por ali transitam em alta velocidade.
Bula-bula admite que o pessoal do Município deve andar muito atarefado com coisas mais sérias, do tipo bloquear viaturas mal estacionadas na via pública ou remover vendedores informais dos passeios, pelo menos naquelas artérias por onde eles próprios circulam normalmente. Passam já alguns meses, quiçá ano, que bula-bula é forçado a conviver com esse perigo! Risco esse, que não diz muito nem aos agentes da PT que de forma recorrente se esgueiram por detrás duma árvore vizinha da tampa de concreto, caçando outros perigos bem mais lucrativos. Já aora, alguém se lembra da famosa frase, ‘daqui não saio, daqui ninguém me tira? Bula Bula lembra-se…
