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PRM neutraliza ladrões de baterias da Movitel

Por admin

A Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Chimoio acaba de neutralizar uma quadrilha que se dedicava ao roubo de baterias da empresa de telefonia móvel Movitel. São quatro indivíduos flagrados em mais uma incursão na noite da quarta-feira, na zona de Zembe.

Trata-se de Minêsio José, de 29 anos de idade, Marcelo Fungulane, de 28 anos cada e Abílio Cardoso, de 35, e Manuel Elias (não tivemos informação sobre a idade), que desde ano o passado se dedicam ao roubo de baterias colocadas nas antenas da Movitel.

De acordo com dados em nosso poder, Minêsio José e Abílio Cardoso foram trabalhadores da empresa Movitel até Maio passado. Os restantes dois são taxistas que tinham a responsabilidade de transportar as baterias do local do roubo até ao cliente.

Falando para os jornalistas em Chimoio, o vice-director da Empresa Movitel desta mesma província, Bernardo Cândido, disse que, em um ano, a empresa registou o desaparecimento de 112 baterias causando um prejuízo directo avaliado em cerca de 3.8 milhões de meticais. Para além destes prejuízos, a empresa viu seus serviços de voz e dados interrompidos socorrendo-se, por tal, de outros meios alternativos. 

“Só de Outubro passado a esta parte foram roubadas 59 baterias. Cada bateria custa cerca de mil dolares, o correspondente a trinta mil meticais conforme o câmbio do dia”,disse Bernardo Cândido. Os saques, segundo o nosso entrevistado, registaram-se nas antenas localizadas nas zonas de Agostinho Neto, cidade de Chimoio, Chicamba, Messica, Muda Serração, Machipanda, Cafumpe e Chiuala, distrito de Báruè.

Para materializarem os seus intentos, os meliantes usavam chaves da empresa  “que não foram devolvidas no fim do contrato daqueles dois trabalhadores com a Movitel”.

E em conversa com a nossa Reportagem, Minêsio José confessou o crime tendo dito que “Tirei as baterias, usando chaves da própria Movitel. É que quando terminei o meu contrato com a empresa não devolvi o material. Nessas incursões estava na companhia destes taxistas. Eu é que conhecia os locais e eles acompanhavam-me. Sempre paguei pelo trabalho. Mas, porque quis colaborar com a polícia, mostrei onde vendi as baterias.”

Entretanto, de acordo com o chefe do departamento das Relações Públicas no Comando da PRM em Manica, Bartolomeu Amone, em deligências feitas a corporação recuperou 13 baterias das mãos dos compradores faltando outras 99 que se presume que estejam nas regiões de Chiula e Honde, no distrito de Báruè. Amone assegurou que investigações estão em curso para as recuperar e, consequentemente, levar os larápios à barra da justiça para responderem pelos seus actos.

Sobre as baterias não recuperadas, Minêsio declarou que não estavam com ele.“Penso que existe um outro grupo que também tem se dedicado ao roubo deste material”, acusou. 

 

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