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Parceiros da educação pouco cooperativos

Por admin

ALGUNS parceiros do sector de educação e cultura em Sofala não têm cooperado a contento nos últimos tempos, facto que concorre para a desestabilização a implementação de alguns programas 

aprovados. 

A queixa vem contida no relatório da actividades dos parceiros deste sector que aponta, entre outras falhas, a não declaração dos tectos financeiros utilizados para suas actividades.

Falando no decurso do décimo fórum anual de parceiros de educação e cultura realizado semana passada em Nhamatanda, o director provincial de educação e cultura em Sofala, José Pedro Mbiza, referiu que muitas organizações aglomeram-se nas grandes cidades, em detrimento de outras áreas do interior.

“É de lei que antes de se fizerem ao terreno as organizações parceiras devem contactar as instituições governamentais, isto para permitir que sejam orientadas. Ora, por causa desta falta de cooperação, temos deparado com muitos organismos a operar nas grandes cidades como a Beira”, disse Mbiza.

Na apresentação do referido relatório, o chefe do departamento de planificação e cooperação, lamentou o facto de um grupo de parceiros mesmo que seja convidado para encontros de trabalho, prima pela ausência, a exemplo do que aconteceu na última reunião, em que apenas dez parceiros se fizeram presentes, dos cerca de 30 que operam na província de Sofala.

O relatório denuncia igualmente a tendência dos parceiros de não apresentar relatórios de actividades para a sua integração dos planos de actividade do sector de educação.

Pedro Mbiza disse haver a necessidade de se mudar este comportamento, para permitir que todos alcancem os objectivos do milénio.

O nosso interlocutor afirmou que tirando os incidentes de uns não apresentarem os planos de actividade, a cooperação com os parceiros está no bom caminho, estando o sector a conhecer alguns avanços.

Refira-se que os poucos mais de 20 parceiros existentes em Sofala operam em várias áreas ligadas à educação, destacando-se o apoio ao lanche escolar, construção de salas de aulas, sensibilização aos funcionários e famílias em matéria de HIV e SIDA e alfabetização e educação de adultos.

Tais actividades movimentam elevadas somas em dinheiros que são canalizadas por diversas organizações estrangeiras, sobre o que alguns parceiros da educação preferem deixar o governo desinformado, nomeadamente no que respeita ao volume de ajuda que recebem dos doadores.

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