Está claro que a lixeira do Hulene alimenta centenas de famílias. O município compreende que esses cidadãos tiram daquele local o seu sustento, por isso decidiu lançar um estudo sobre “Impacto Socio-económico do encerramento da lixeira do Hulene”.
Segundo o Conselho Municipal de Maputo mais de 100 pessoas e 300 famílias sobrevivem da lixeira daí que se tenha avançado com o estudo no sentido de dar destino à cada uma das pessoas que ali labutam.
Ferreira não avança com possíveis soluções porque a situação da lixeira ainda será objecto de análise no referido estudo para clarificação de quantas pessoas trabalham no local e quantas famílias sobrevivem daquele negócio. Depois é que serão enquadradas sabendo que a empresa de reciclagem é um das saídas.
De notar que os actuais proprietários da empresa Recicla são antigos catadores da lixeira de Hulene e hoje estão associados numa cooperativa e talvez com maior rendimento.
“As pessoas mais interessadas no encerramento da lixeira do Hulene somos nós do município devido ao impacto negativo para a população circunvizinha”, afirmou o vereador, para depois acrescentar: “ que fique claro que até finais de 2015 continuaremos a trabalhar naquele local”.
Entretanto, já foi lançado um concurso público para a gestão da lixeira até ao seu encerramento.