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Invadir território alheio à procura de terras férteis

Por admin

Joaquim Simão é outro agricultor que trabalha a terra nas margens do rio Lúrio. “Invadiu” o território zambeziano para explorar cerca de cinco hectares. Milho, tomate, cebola, feijão, alho, alface, 

repolho são as culturas que fazem do leque do entrevistado um dos grandes produtores da zona.

Quando chegamos, encontramos Simão a lavrar a terra, juntamente com os seus filhos e dependentes. Perguntámo-lo se não havia problemas pelo facto de ter atravessado o rio e se instalado do lado do distrito de Gúruè, província da Zambézia, ao que nos sossegou: “há um acordo prévio entre as autoridades da zona, Lioma, e eu. Como pode ver, são terras ociosas, praticamente abandonadas, para além de que pessoas do outro lado da Zambézia também atravessam o rio para se fixarem no nosso Posto Administrativo de Etatara. As pessoas das duas margens comungam da mesma cultura, o mesmo clã e, nalgumas vezes, são familiares”, rematou a nossa fonte, que diz ter solicitado dez mil ao FDD, que já reembolsou.

Após este reembolso, continuou Simão, “solicitei mais 60 mil meticais, no ano passado, com os quais estou a trabalhar agora.”

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