– vovó Alice Macanana, residente em Marracuene
Reagir às “galinhagens” dos maridos que não se contentam com o que têm em casa exige frieza, perspicácia e certa dose de paciência. Mas a verdade é que cada pessoa é uma pessoa, que se demarca da outra pela atitude e/ou capacidade de engolir sapos.
A vovó Alice Macanana, residente em Marracuene, tem as suas fórmulas que poderão ser acolhidas por umas (mulheres) e, quiçá, massivamente rejeitadas por outras. Ora vejamos: ela disse ao domingo que, nos tempos em que o seu marido se envolvia com outras mulheres, portanto, amantes, ela encarava tais “saídas” com alguma naturalidade. “Eu só olhava para ele, não berrava, não zangava, não me importava e nem procurava saber quem eram tais mulheres. Eu até aproveitava muito bem o que elas ofereciam ao meu marido: galinha assada yakupsuuu (doirada) e outras carnes, bebidas… até capulanas elas compravam. O que eu queria era só que ele não me deixasse na miséria, nidjula male, ntsem (só quero dinheiro em casa), porque não adianta você fazer barulho para os separar. Enquanto eles não tomarem essa decisão, vão continuar juntos”, concluiu.
