A transmissão do vírus da mãe para o bebé passa por três fases. A primeira ocorre quando o bebé está dentro da barriga da mãe, onde o vírus pode passar para o feto através do cordão umbilical. Nesta fase o risco de transmissão é de 8 a 10 por cento.
O mesmo risco ocorre, igualmente, na fase de nascimento do bebé, isto é, no momento do parto. Nesta fase o risco de infecção é de 17 a 20 por cento.
Segue-se a a fase de amamentação. Esta é considerada a fase de maior risco de transmissão, com 17 a 20 por cento, razão pela qual após o nascimento é feito o primeiro diagnóstico precoce infantil (testagem).
Antes da primeira mamadeira de peito, o recém-nascido é administrado o xarope de proteção contendo niverapina e AZT, que passa a tomar até completar 18 meses de vida, momento em que se faz a última testagem do vírus do HIV e abandona o tratamento caso continue seronegativo.
Na opção B+, a mulher toma apenas um comprimido por dia numa dose fixa combinada de diferentes componentes.
META: ALCANÇAR 90 POR CENTO DE COBERTURA
A Coordenadora Nacional referiu a meta para 2015 é cobrir 90 por cento das mulheres vivendo com HIV no país. “Não podemos ter uma meta ambiciosa, pois se sabe que a eliminação de uma doença leva algum tempo, pois existe o facto comportamento. Temos o comportamento individual, social, tradicional e outros que influenciam nesta realidade”, explicou.