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Abortos clandestinos dão dor de cabeça

Por Idnórcio Muchanga

– médicos criticam venda de medicamentos sem prescrição autorizada

Trintae cinco mulheres foram internadas no ano passado nos Serviços de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Central de Maputo (HCM) devido a abortos sépticos ou infectados.

 Elvira Xavier Luís, médica gineco-obstetra e directora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do HCM, suspeita que alguns desses casos são fruto de procedimentos inseguros, feitos à margem dos serviços médicos especializados.

De acordo com a médica especialista Elvira Luís, a incapacidade económica e financeira, assim como o factor idade, neste caso menores de idade, têm sido dos motivos mais evocados pelas gestantes ao requerer a interrupção da gravidez. Muitas vezes, optam por soluções perigosas para a sua vida.

Com efeito, “muitas vezes estas mulheres desenvolvem infecções e vêm parar à unidade sanitária com febres ou sangramentos contínuos, por causa dos restos que permanecem dentro da cavidade uterina”,explicou a médica,tendo mais adiante acrescentadoque geralmente sóbuscam por socorro quandoa situação se torna insuportável.

Texto de LUÍSA JORGE

luísa.jorge @snoticicas.co.mz

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