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Renamo volta a atacar em Muxungue e Gorongosa

Por admin

Homens armados da Renamo, antigo movimento rebelde em Mocambique, atacaram, domingo à noite e nas primeiras horas desta segunda-feira, alvos civis e militares nos distritos de Gorongosa e Muxúnguè, na província central de Sofala, causando 10 feridos dos quais um em estado grave e nove ligeiros.

Os ataques que causaram também danos ligeiros em viaturas militares e civis, segundo o chefe de Relações Públicas do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, Daniel Macuácua, incidiram sobre alvos civis, tendo em conta que o maior número das vítimas não são militares.
Segundo Macuácua, citado hoje pelo jornal Noticias, o primeiro ataque ocorreu no povoado de Gravata, próximo da escola primária local, onde os homens da Renamo dispararam contra uma viatura das Forças de Defesa e Segurança (FDS), provocando três feridos ligeiros e danos também ligeiros.
O segundo ataque correu em Muxúnguè, onde foram contabilizados sete feridos, um dos quais em estado grave.
Ainda sobre o ataque de Muxúnguè, Daniel Macuácua disse que a investida dos homens da Renamo foi contra uma coluna que percorria o troço Muxúnguè-Save.
Daniel Macuácua disse que apesar dos ataques em Muxúnguè, as FDS prosseguem e continuam em prontidão para a garantia da ordem pública e segurança dos cidadãos e seus bens. 
A FDS apelam à colaboração das comunidades na denúncia da presença dos homens armados da Renamo.
Na quinta-feira, homens armados desse maior partido de oposicao no pais atacaram as Forças de Defesa e Segurança, na região de Vunduzi, em Gorongosa.
O porta-voz de Afonso Dhlakama, líder da Renamo, António Muchanga, convocou esta segunda-feira a imprensa em Maputo para anunciar a suspensão do que chamou de cessar-fogo decretado pela sua formação politica em princípios de Maio último.
António Muchanga colocou como condição para a cessação das hostilidades, o entendimento no diálogo actualmente em curso entre esta força política e o governo, que se tem caracterizado por sucessivos impasses há cerca de um ano. 

Acrescentou que, com a suspensão do cessar-fogo, a Renamo não pode garantir segurança na circulação na Estrada Nacional Número Um (EN1), particularmente no troço Muxúngue-Save, onde a movimentação de passageiros e carga tem sido feita sob escolta militar.
(AIM)

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