A Renamo não indicou nenhum membro para compor a Comissão Ad-Hoc recentemente criada por alegadamente não ter sido levada em consideração a a sua proposta que sugere uma composição de
órgãos de administração eleitoral na base de paridade para os partidos com assento parlamentar.
A Chefe da bancada da Renamo, Angelina Enoque, disse a este propósito que ao proceder desta maneira, a sua bancada pretende ser coerente com o discurso da liderança do partido segundo “o qual não haverá eleições enquanto não se levar em consideração as suas exigências”.
Questionado sobre o porquê desta insistência numa altura em que o calendário eleitoral para as eleições autárquicas já foi aprovado, Angelina Enoque respondeu nos seguintes termos: “ Uma vez mais quisemos ser coerentes ao discurso da liderança de que a legislação ora aprovada pelas bancadas da Frelimo e do MDM não reúne condições legais que garantam a realização de eleições credíveis, livres e justas pelo que vamos continuar a pressionar até que sejam correspondidas as nossas exigências”.
“Nós reafirmamos que sem paridade na CNE não vai haver eleições e iremos nos manifestar para impedir que se realizem as eleições. Vamos continuar a protestar no sentido de acabar com os constantes atropelos a democracia”concluiu Angelina Enoque,
