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Paz e Democracia

Por admin

Qualquer observador político pode verificar, que em toda a acção política e militar da Renamo existe um plano concertado de perturbar a paz, democracia, e o crescimento económico em Moçambique.

Em primeiro de tudo a Renamo não pretende desarmar, contrariando todos os argumentos do já esgotado  AGP, como é sabido incorporados na Constituição da República, e o Acordo para a Cessação das Hostilidades.O pretexto para manter as forças residuais armadas e não integrá-las nas FADM, tem servido de manobra dilatória para politizar o processo, com exigências de posto de comando,e ainda usada como  pretexto, para recrutar mais elementos,violando os princípios do acordo.Na verdade o armamento funciona como instrumento de persuasão política com fins  terroristas, para chantagear o governo a fazer-lhes a vontade.A falsete serviu de premissa  utilisada com certo sucesso, aquando da obtenção de cedências da parte governamental, com a partidarização da CNE.Pergunto de que valeu  a partidarização da CNE se Dlhakama continua sem respeitar o poder constituido?Quanto a mim a CNE deveria ser professionalizado como acontece em outros paises.E a assinatura do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares de que serviu se a Renamo nunca o respeitou?.

A Renamo sem se  constituir em alternância nem alternativa política ou governativa, mesmo assim graças ao diálogo passou a assumir um certo protagonismo, ofuscando toda a oposição, com intenção de  bipolarizar o espectro político. A tomada de Sandjundira ordenada pelo ex-presidente Armando Guebuza, marcaria o fim do terrorismo em Moçambique, contudo algumas vozes dissonantes, incluindo dectratores do ex-presidente,levantaram-se contra a acção.Guebuza estava certo,ontem como o presidente Filipe Nyusi está, em relação a Dlhakama e às suas intenções de subverter a ordem constitucional.Só que a Renamo não ficou por aqui.Embora com o pé na Assembleia da República, com os seus 88 deputados,continuou a empregar o terrorismo como arma de pressão psicológica, a ver se nos injectava à força a opinião autarquias provinciais, já rejeitada na Assembleia da República.

A Renamo nunca soube viver em paz e em democracia.Não se reforça uma democracia armando a oposição.Quem o faz sabe que está a contribuir para o caos e  a infrigir as Leis da República.Moçambique apenas tem um exército as FADM.

Gostaria de perguntar à União Europeia se existe algum país da União em que a oposição está armada?Claro que não existe,.. Nenhum parlamento europeu  poderia carregar ao colo a representação de um chefe terrorista.Esta incongruência inédita no mundo da democracia, apenas é possível  em Africa com o beneplácito  de alguns outsiders ocidentais, que manifestamente dizem apoiar o reforço da democracia em Moçambique, mas acenam a ideologia e a hipocrisia diplomática,enquanto conspiram contra o governo.

Dlhakama não quis, nem teve arte de transformar a sua organização num  instrumento de paz, ao serviço da democracia, devido aos compromissos ideológicos e económicos, assumidos com os inimigos da independência de Moçambique e do partido Frelimo.Ele não quis perder o controlo do seus homens para o estado moçambicano, sendo o único político na praça nacional,a viver fora do tempo.Enquanto todos evoluíram, incluindo os partidos extraparlamentares, o líder da Renamo continua o mesmo capacho, com assomos mais avivados de  belicismo e  tribalismo.

Assim se explica o seu isolamento do mundo livre e democrático, ficando confinado à subversão terrorista, manigâncias,e espertalhices, com exigências sem cabimento, no quadro político constitucional.Recebe assessoria de diplomatas estrangeiros mal formados, que aqui e ali lhe vão avançando uns trocados, alguns meios de transporte, a troca  de recados.Um moço de recados,…catalisador de discursos de ruptura e ódios cristalisados, e agente da subversão, contra um estado de direito;devido aos seus antecedentes criminais, entre os quais ter ordenado a morte de nacionais, para fins politicos, e a constante ameaça ao retorno da guerra , Dlhakama capitalizou muitos inimigos em Moçambique, que vão desde o  cidadão comum, a representantes da sociedade civil e emprendedores económicos nacionais e estrangeiros.

Erguemos para a família moçambicana um país, que faz inveja a muita gente. O governo deve ser implacável, em matéria de segurança nacional, e sobre nenhum aspecto podemos permitir que um estado, ou empresário estrangeiro ou NGO, envolvido em acções de subversão apoiando o terrorismo corporizado pela Renamo, possa operar em Moçambique;por outro lado temos tribunais, organizações internacionais, e outras estâncias internacionais, podendo acionar os mecanismos da justiça, e fazê-los pagar caro.

Dlhakama menciona quando lhe apetece a ditadura da Frelimo, para ver se engana a opinião pública internacional, com a sua acção criminosa, mas em Moçambique o que existe é um estado de direito, cuja ética obrigatória, passados 23 anos depois do AGP, o líder da Renamo recusa respeitar.A recusa em desarmar das forças residuais da Renamo, mais a questão do assassinato de um moçambicano, condutor de um chapa na Estrada Nacional 6 (EN6) em Zimpinga, distrito de Gondola, fez com que se atingisse o epicentro da discórdia, sendo de supor  não poder haver volta.Fez bem o comando da geral da PRM  em acionar um processo criminal contra o  líder da Renamo e aos seus.Eles  devem responder em tribunal pelo assassinato do cidadão e ferimento de outros.

É tempo de dizer basta!Lembro aqui a chefe da bancada parlamentar da Renamo a arvorar em tom de desafio `Quem vai desarmar a Renamo? Eu respondo.

Julguei que fosse a consciência da Renamo, e do seus lider a  sobrepor-se à prática do terrorismo.A União Europeia deveria ter há muito avisado Dlhakama a desarmar, e não usar a violência verbal, para ganhos políticos como têm feito.Agora vir dar bitaites e recomendações? Nem vi a União Europeia chorar pelo assassinato do motorista pelas guardas de Dlhakama.

A prontidao combativa das FADM podera pressupor que estamos prestes a assistir a um assalto tipo Sadjundira? Concordo também com a asserção do ex-presidente Armando Guebuza quando este diz, “As tendências belicistas do líder da Renamo, Afonso Dlhakama, condicionam o desenvolvimento nacional”,… ou ainda, não podem mais de 20 milhões estarem com as vidas  condicionados por um homem.

Alberto Chipande, o nosso grande herói vivo, manifestou aquando do 51 aniversário da FADM,  que Dlhakama iria ser domesticado pela natureza. 

A despersuasão total da ala militar da Renamo passa necessáriamente pela linguagem militar , a única perceptível aos olhos e ouvidos  de Dlhakama,  a cargo das FDS.Os moçambicanos confiam em pleno na capacidade das FADM,braço armado do povo moçambicano, e o seu comandante em chefe, Filipe Nyusi, como o único instrumento, capaz de funcionar, para impôr a paz e garantir a tranquilidade,  estabilidade democrática, e o desenvolvimento económico necessário,que a família moçambicana no seu todo almeja.

   Unidade Nacional, Paz e Progresso

PS. Como autor do texto reservo-me no direito de não permitir que o texto seja reproduzido na rede social, na ferramenta de busca google por qualquer blog que nao seja o jornal domingo.

Inacio Natividade

 

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