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O Embusteiro

Por admin

Para nós moçambicanos o único desencanto é existir  na arena política nacional um lider da oposição com um nível inteletual baixo como Afonso Dlhakama.É também motivo de preocupação, porque para ele o tempo é sempre de embuste, e quando abre a boca, o discurso é politica e intelectualmente analfabeto.

O ante-projeto denominado autarquias provínciais como era de esperar foi chumbado pelo Parlamento.É que ninguém política e inteletualmente evoluido poderia apoiar uma idéia tão banal, desprovida de legalidade,nascida de pressuposto políticamente desastrado e falso.Diz agora que vai governar à força…mas onde? Ou que vai estabelecer um acordo político de partilha do poder?!…Dlhakama deve entender de uma vez por todas que Moçambique não é uma república  de bananas.Não há crise, e para aqueles que desejam transferir o onus da hipotética crise para o governo, é  pura perda de tempo, o governo está empenhado na paz e desenvolvimento.

Mocambique é um estado de direito.O presidente da república é o garante da estabilidade, e caso Dlhakama , ponha em risco o equilíbrio político, social e económico, o presidente como Comandante em Chefe  de todas as forças de defesa e segurança, tem luz verde da Nação moçambicana de usar a força militar para impor a paz.

Os moçambicanos através do sufrágio universal vêm consolidando a democracia, o pais  tem o futuro sustentável, mas pela negativa o lider da Renamo nem a carapuça branca consegue travar surtos despóticos, que constrastam com a ética democrática.Devemos estar sempre atentos às espertezas na estratégia do quotidiano político da Renamo.O tal ante-projeto chumbado conheceu vários nomes antes do batismo por ter tido vários pais.Com a democracia não esperávamos uma conversão de Afonso Dlhakama de homem velho a novo, era pedir demais.É que todo esforço despendido para reabilitar o homem, redundaram infrutiferos;Dlhakama continua relutante, o mesmo embusteiro, entretido nas sua diatribes, por haver  algum corpo diplomático sediado em Maputo a exibir o sorriso cinico e a bater palmas.

Parece-me que para alguns desses paises a democracia tem dois pesos e duas medidas,uma ocidental  imaculada, e de paises em desenvolvimento que deve dançar conforme a sua música.Na verdade tirando algumas exceções existem pouquíssimas democracias no ocidente em que nos podemos espelhar.A maioria dos governos é dominada por elites insensíveis, nas tintas para com os pobres,imigrantes e minorias étnicas especialmente os negros,obrigados a viver na precaridade extremo da pobreza e vitimas de racismo.

Os moçambicanos ergueram-se dos escombros que o colonialismo os deixara, e ultrapassadas fases da história que constituiram um momento de aprendizagem, mesmo com pobreza e subdesenvolvimento, consolidaram  a soberania, conseguiram erguer um estado de leis, que deve ser respeitado.A recorrente habilidade ocidental de tentar dominar os recursos do mundo deve ser refreada pela denúncia nos organismos próprios.O mundo não vai esquecer o que houve de pior na humanidade:a escravatura, as guerras mundiais e o colonialismo, todas de inspiração ocidental. Abraçamos a democracia constitucional, e a democracia moçambicana deve funcionar de acordo com os ditâmes da constituição da república, e não de imposições de fundações, ou governos estrangeiros.No mundo de negócios não existe amizades,cooperamos com o mundo mas não nos vergamos à vontade do mundo.No plano nacional a imagem de Dlhakama está desgastada e o discurso ecoa isolado e fora da lei, não crendo haver país ou organização internacional honestos, que se reveja na cartilha tribalista, terrorismo político, e  incitamento à violência preconizada por ele.É visto como um embusteiro inconsequente, dado a bravatas para consumo de incautos.

Alguns países africanos despenderam ou continuam a desperdiçar tempo, em conflitos armados, ou em tensões de vária ordem, fabricadas do exterior por grupos e potências económicas, nós não o faremos.Temos um estado forte, e umas FDS à altura do desafio, um executivo que obteve uma maioria absoluta, dirigido pelo partido Frelimo,um partido plural com um passado e presente assente na luta:luta de libertação nacional, luta pela consolidação da independência, luta pela construção nacional, e luta contra a pobreza.O partido cimentou a unidade, firmada na solidariedade, a convergência de interesses e objetivos,como arma de combate contra  adversários de ontem, e do presente, sendo um pólo aglutinador do patriotismo, e abrangendo todas as sensibilidades do espetro político nacional.A dissuasão militar deve ser a opção política adequada para o tipo de desafio, que o presidente da Renamo representa, embora se saiba que este usa a chantagem militar, como arma psicológica por não ter capacidade para  sustentar a ameaça.

Unidade Nacional, Paz e Progresso

Inacio Natividade

Inácio Natividade. Como autor do texto reservo-me no direito de não permitir que o texto seja reproduzido na rede social, na ferramenta de busca google por qualquer blog que nao seja o jornal domingo.

Inácio Natividade

 

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