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Nada de diálogo sem antes desarmar

Por admin

Afonso Dlhakama já deu provas de  ser um político falso e nada  fiável, pois tudo quanto diz em relação à paz, para a maioria dos nacionais, entra por um ouvido, e sai pelo outro.

Sempre que se encontra em situação difícil, fala na família, nos filhos e netos,como se os outros não tivessem filhos e netos.Esse manifesto de desdém pela segurança da  família moçambicana, é apenas uma amostra da frieza usada na política, pelo líder da Renamo contra a família nacional.Famílias a que vem ordenando a sua morte, conforme agenda política, como sucedeu ao condutor do chapa em Manica, cujo único crime era trabalhar para que a sua família tivesse que comer.

Devido aos seus compromissos ideológicos, e económicos com estrangeiros, julga-se capaz de matar o sonho dos moçambicanos, de viverem em paz e em democracia, mas Dlhakama é demasiado insignificante para travar o caminho do progresso;o sonho remanesce vivo, e muito acima do seu propósito regressivo e destruidor.A realidade é outra,  a coesão nacional e unidade dos moçambicanos neutraliza toda a sua acção terrorista, premeditada de provocar o caós.Ele não é um sobrevivente, mas uma recorrente ameaça à paz e ao desenvolvimento.Nunca se quiz reconciliar com os moçambicanos, assim esperamos que seja julgado pela razão, ou domesticado pela natureza da comunidade política e sociológica, sempre em movimento de um Moçambique democrático.

A economia de mercado  foi obra do falecido presidente  Samora Machel, que ainda vivo fez os primeiros contactos com as instituições financeiras,da  Brenton Woods, …E se o pluralismo ideológico é hoje uma realidade  em Moçambique, foi porque os moçambicanos assim o decidiram.Em Moçambique nada sucedeu por acaso.Fomos evoluindo ao encontro do mundo global, como o fizeram outros países, na época  da economia centralizada.Faz sentido por exemplo dizer que o governo angolano optou pela economia de mercado, e pelo pluralismo democrático, por causa da Unita?Claro que não.E o exemplo vem da República Popular da China, que em poucos anos se tornou uma das maiores potências económicas do mundo.Desde que haja paz há clima para o desenvolvimento sustentado.

Um clima de paz propício ao desenvolvimento não sómente do interesse de agentes políticos e económicos, mas acima de tudo preocupação do cidadão.Os moçambicanos estão fartos de ser de forma corriqueira  psicológicamente assaltados, pelas ameaças de retorno à guerra de Dlhakama.Sendo uma prática terrorista, para ver se abala as estruturas do poder constituído, a accão é condenada de  todos os quadrantes da sociedade, incluíndo alguns membros da Renamo.

Os comícios de Dlhakama são hostensivamente ofensivos, com objectivo  de adensar o clima político, onde o governo aparece como incapaz de assegurar a ordem, num enquadramento onde para além das FADM existem homens armados  da Renamo à solta.E claro que o cenário enfraquece quem detém o poder.Na minha óptica a bola está do lado do poder constituído, a quem compete impôr a lei e a ordem.Dlhakama há muito deveria ser contido, pelas autoridades competentes.

Se as forças residuais da  Renamo desde 1994 não  desarmaram foi uma acção premeditada.Ora se do lado do governo nestes 23 anos do AGP permitiu que a Renamo continuasse armada , então foi um erro gravíssimo, por violar os princípios acordados.

Sobre potencial diálogo

1-A ter lugar um  diálogo para um  compromisso sério,a Renamo deve de imediato ser desarmada e o lider da Renamo assumir o seu papel de lider da oposição.Como poderemos seriamente dialogar com alguém, que pela sua postura de afrontamento, entende manter-se de armas na mão, quando temos as FADM?Como poderiamos dialogar com uma organização politica, que de forma directa diz que vai incendiar e destruir, ou então tornar o ambiente impossível para os negócios,caso não lhe façamos a vontade,… E de forma indirecta que vai matar as nossas crianças? etc.

2-Como podemos  dialogar com representantes do terrorismo?Como é que se pode dialogar quando não se respeita a consciência cívica da cidadania, expressa de forma categórica, aquando das eleições presidenciais?Para a Renamo o código de ética é inexistente.

3- De tudo isto,há que levar em conta que Afonso Dlhakama não é um politico fiável.Um dia diz que sim e amanhã e outra coisa ,a conversa muda de rumo.Será que Moçambique necessita de instabilidade permanente para acomodar incongruências originadas de um só homem ?

4-Por outro lado a duração do diálogo deve ser estabelecida de metas, e objectivos claros, e definidos,sem dar azo a manobras dilatórias.Concordo com o novo modelo inclusivo, proposto ao abrir as portas a todos os quadrantes da sociedade, contudo o líder da Renamo quando fala em dialogar coisas concretas,ele tem na agenda exigências inconportáveis à luz da constituição da república,…Neste caso pergunto, porque insistir  no diálogo, com alguém que apenas pretende impôr as suas ideias?

A Renamo e o seu lider tem sido até aqui, uma afronta contra o estado de direito, e o estado de direito deve usar a legitimidade constitucional, para restaurar a confiança do cidadão.A classe média está a crescer, e como ela o emprego, graças ao investimento estrangeiro.Temos todos de isolar o terrorismo  da Renamo, e a sua ideologia de ódio, assim como a difusão de tribalismo, por Dlhakama orquestrada, que causam apreensão e inquietação no país.

Os estrangeiros empenhados em apoiar  a subversão contra o estado, devem ser expulsos do país.O embaixador americano Douglas Griffitis deveria entender que Moçambique apenas necessita de ajuda para ajudar na luta contra o terrorismo,e não de mediadores estrangeiros. Moçambique tem uma constituição, e não irá fazer cedências inconstitucionais.Não podemos dialogar com o terrorismo e seus representantes, o que a Renamo vem fazendo é desviar a atenção do governo.O país tem problemas sérios,que devem ser de prioridade governativa, como por exemplo a sustentabilidade da economia, a luta contra a pobreza, e problemas ligados à juventude, como aquela que se prostitui na EN1,  assim como a questão das assimetrias regionais, sendo que é para eles que nos devemos debruçar.

PS.O Pomotor Público deverá constituir arguido Afonso Dlhakama e os seus, pelo assassinato do motoristado chapa, e ferimentos de passageiros em Manica.

Unidade Nacional, Paz e Progresso

PS. Como autor do texto reservo-me no direito de não permitir que o texto seja reproduzido na rede social, na ferramenta de busca google por qualquer blog que nao seja o jornal domingo.

Inacio Natividade

 

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