Naturalmente após vários ataques a alvos militares e civis da parte de bandidos armados da Renamo, as Forças de Defesa e Segurança tinham de reagir e tomar Santundjira e na mesma linha de acção Maríngue.Para mim e para a maioria de moçambicanos esta decisão das
Foi de Santundjira que Afonso Dlhakama proclamou ser o autor moral dos assaltos com mortes verificados na estrada nacional N.1, ao mesmo tempo que do mesmo local ameaçava do mesmo local o Chefe de Estado com mais ataques caso não cessassem a escoltas militares.
Não entendo o estradalhaço da notícia e do seu efeito surpresa da parte de alguns sectores sempre hipócritas, como a Liga dos Direitos Humanos que a bem pouco silenciavam e dizendo das boas contra a inoperância da
Depois dos artigos de opinião deprimentes por si assinados e publicados, a sra.Mabote deveria ter vergonha na cara e demitir-se da organização que lhe paga o salário.
Não creio ser a missão da LDH no nosso país alimentar tricas e intrigas contra governantes, ou fazer alusões atentorias a ordem de direito estabelecidas.Certo que a dita senhora quando funciona como peça de desestabilização sabe que tem o seu cacifo protegido; sente também que o descontentamento fruto da desigualidade social e económica sustenta a suas diatribes que foi congeminado como arma de arremesso pessoal que a caracterizam.
Nós patriotas nacionais vencemos o colonialismo, a guerra de agressão que nos foi movida da forças racistas com as suas testas de ferro, para consolidarmos a soberania nacional. Não vivemos perto da lua, pois cientes do processo evolutivo e o efeito dos desafios quotidiano e seu impacto na sociedade. Estamos num processo de edificar a economia nacional o que funcionará como a panaceia necessária para sarar as mazelas que a sociedade enfermam. Estaremos sempre do lado da razão do governo no seu esforço para impor a ordem contra ataques criminosos da Renamo e contra os raptores.
Efectivamente as FDS têm cobertura constitucional para poder agir em legítima defesa.
A democracia tem regras próprias e o facto de a nossa ser ainda jovem corre sempre o perigo de alguém, país, pessoas querem influencia-la. Este é no fundo o motivo do ruído que neste momento ecoa pelo país, onde forças com motivos inconfessáveis alinhados a Afonso Dlhakama julgam poder desviar a democracia moçambicana do seu rumo.
Ora isso nunca irá acontecer.
As
Concordo com a asserção ministro de negócios estrangeiros Eugénio Baloi, quando este diz que Dlhakama confundiu paciência do governo com fraqueza, assim como a do presidente Armando Gubuza quando afirma que quem periga a paz é criminoso.
Claro que o desmantelamento das bases da Renamo não foram vitórias militares e nem disso se tratava, mas um imperativo urgente na imposição da lei e ordem. A paz e a reconciliação foram conseguidas há 21 anos com muito sacrifício para vê-la esbanjar-se nas mãos como utensílio de politiquices que nos fazem sangrar.
Apesar da acção das FDS o escolho continuará ameaçador à paz, ao considerar nesta análise que a postura actual da direcção renamista com Dlhakama e Bissopo e outros, não possuirem capacidade mental nem intelectual para entender uma linguagem a exigir o rompimento com o belicismo como única solução de sobrevivência política.
A acção das FDS é de louvar e deve ser exemplar para eliminar alvos susceptíveis de produzir acções terroristas como a Renamo o tem feito, que atentam contra a segurança de estado. Assim como o povo espera a acção das FDS na erradicação dos raptos a perigar a segurança do cidadão.
O estado de direito deve ser permanentemente garantido e protegido. E conforme o primeiro-ministro afirmou “ Vamos continuar a trabalhar com as instituições democraticamente eleitas, de modo que o ordenamento político do país prevaleça e se continue a respeitar, por todos, a Constituição e as leis. “
A paz é um desafio cuja opção é comum a todos nacionais amantes da paz e progresso. Efectivamente os desafios prementes colocados aos moçambicanos como povo e Nação atingem quase o mesmo grau de abnegação à causa patriótica.
Passados alguns dias da tomada de Santundjira pelas FDS, a Renamo como seu líder em fuga voltou a atacar uma esquadra da polícia na zona de Maríngue, e um autocarro de passageiros, tendo morto um civil e ferido mulheres e criancas.
Tudo isto contabilizado extravassa os ânimos mais relutantes no uso da diplomacia como solução inadiável, ao estarmos perante o terrorismo puro a que a Renamo nos foi habituando.Um preço demasiado elevado que os moçambicanos vem pagando por em pressuposta paz não correpondida.
Diz o porta-voz da Renamo que os seus homens em debandada terão agido sem o aval do chefe. E antes do assalto a Santundjira quem era o mandante dos crimes e assassinatos praticados da Renamo?
Tenhamos bom senso, não se pode relativizar a questão. Esse é o paradigma da organização de Dlhakama.Terrorismo como arma política.
A Senhora Maria Angelia Enoque, que é a chefe da bancada da Renamo no Parlamento, não sabe o que diz. Ignora os ataques da Renamo à população e às forças de defesa e segurança. Essa insistência na demonização do partido e governo de Mocambicano da parte da Renamo usando a mídia preferencialmente portuguesa instalada em Maputo está a atingir níveis de saturação. Parece mais uma acção concertada e uma tentativa de colocar os moçambicanos a olhar o seu país sob perspectiva estrangeira; um ultraje sobre todos pontos de vista.
Se foi tardia a reacção das forças de defesa e segurança? Acho que Renamo sentia que poderia usar impunemnte a estratégia enquanto lhe conviesse.
Logo apos a tomada de Santundjira , o porta voz da Renamo, um tal Mazanga apareceu como é seu apanágio com o ódio estampado no rosto. Acho que a media deveria evitar que as famílias vejam tão triste e decadente figura.
Este porta voz chegou a declarar que a Renamo se dissociava do acordos de Roma, para dois dias depois corrigir-se a ele próprio dizendo que foi um mal entendido. Uma charada inusitada mas que é característica deste grupo sem carácter, onde abundam falta de princípios de ética e civismo.
No fundo para Mazanga era o reconhecimento de que as suas palavras adensavam o cenário de isolamento político em que a Renamo ficava, após tomada de Santundjira pelas Forças de defesa e seguranca.
Efectivamente, discordar é não concordar com a composição dos órgãos eleitorais, nunca seria motivo suficiente justificativo para levar uma direcção político partidária à beira da loucura, recusando-se participar num pleito, ou querer sabotar todo o processo democrático.
Qual o moçambicano para além daquele que cultiva o ódio ao governo para se identificar com a visão e programa manifestamente de ódio cultivado pela Renamo? O que motiva a Renamo nem trata de recusa em conformar-se com as derrotas, mas o facto de constatar a erosão no seu eleitorado a favor do partido Frelimo e
Qualquer indivíduo com uma arma na mão pode causar um alarido muito grande em Moçaambique ou outro país africano antes de ser preso ou abatido. Esta tem sido a arma estratégica da Renamo para chantagear o governo e ameaçar inviabilizar o funcionamento da democracia. Na Europa e América do Norte o quadro seria diferente. Uma questão de minutos ou horas antes de ser eliminado fisicamente.
Mas atenção os bandidos armados perderam o seu santuário na África Austral. Qualquer, membro da SADC recusaria dar o seu apoio a Renamo.
O quadro agora existente é sombrio para Dlhakama. Se antes da tomada de Santundjira parecia apesar de muitas reticências era tido com um interlocutor válido. Deixou de sê-lo. Não pode haver três Renamos: Uma que quer o diálogo, ou reticente a outra que quer a guerra, para obter devidendo políticos.
Afonso Dlhakama deveria entregar-se o mais breve possível as autoridades moçambicanas. Essa concessão direcionada a paz permitiria a Renamo assumir-se responsavel da quebra de compromissos e fazer as cedencias necessarias que lhe permitissem sobreviver como partido politico no parlamento.
Enquanto no
Vejamos que depois de 1994 e que pos fim ao AGP, sempre que os pleitos eleitorais correram mal a Renamo, este grupo sempre ameaçou a paz com ameaças de retorno a guerra. Um acordo político de paz e produto sempre de duas partes adultas e idóneas em serviço de uma causa. Em 1992 enquanto o governo de Moçambique foi a Roma em busca de uma solução definitiva, a democracia, salvaguardando o interesse da estabilidade sociopolítica e económica dos moçambicanos, a Renamo do seu lado agia como testa de ferro de interesses inconfessáveis, transmutados a presente como ameaça permante a estabilidade política. Sinceramete alguém com cabeça tronco e membros é capaz de ajuizar que o mau lucíferico denominado Renamo alguma vez lutou pela democracia? Sempre que a penetração ocidental foi confirmada em África produziu um efeito confirmado de retrocessao na vida dos africanos. Os africanos ao que tudo indica não têm amigos fora de África.
Se a Renamo nas primeiras eleições democráticas não atacou a democracia não foi por apego e respeito por esta, mas porque as coisas estavam correr-lhe de afeicção. Depois disso foi o descalabro, e todos sabem porquê. Todos os que seguem o meu pesamento político atraves do jornal domingo , sabem que sou convicto do que penso e digo.
Com espiões e agitadores de todo o calibre, instalados acima da ética e respeito em território nacional moçambicano, fácil foi embarcar Dlhakama e os seus fazendo-os aderir a uma agenda financeiramente benéfica a ambas as partes, mas ao mesmo tempo muito arriscada.
Nunca o governo de Moçambique iria sentar-se à mesa e discutir negócios de estado com uma agenda encomendada de traidores a pátria. Basta verificar na folha quem financia certas organizações, assim como a Maçonaria e seus interesses instalados em Moçambique. Certo que o factor fianceiro dita certas regras, contudo há que reconhecer que alguns jornais com capital estrangeiro são lixo a mais. Sinceramente acho intelectualmente desajustado obrigar os africanos a olhar a África e neste caso Mocambique sob perspectiva ocidental. Temos uma tradição jornalística sendo dever nosso desenvolver metodicamente e pedagogicamente esse património cultural e técnico, onde novas gerações devem moldar-se.
Sempre disse que a democracia estaria mais do que consolidada caso não tivéssemos como um dos actores a Renamo. Os moçambianos desejam paz e com estas atitudes da Renamo mostram que o partido de Dlhkama actuou sempre à margem da constitucionalidade normativa que ordena a função dos partidos políticos, estando portanto a um pé da ilegalidade. Não acredito num conflito localizado, nem mesmo que a paz esteja ameaçada. A Renamo deve ser posta no lugar,..desarmada a bem ou a mal.
A luta Continua!
Inácio Natividade