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DESENVOLVIMENTO MUNDIAL A DUAS VELOCIDADES

Por admin

Presidente Joaquim Chissano da aulas na Universidade da África do Sul, UNISA.

Na crónica sobre “Jogos Escolares” nos quais Moçambique e África do Sul empataram em fraude académica, professores preguiçosos nas salas de aula e alunos prejudicados no seu percurso académico nas escolas públicas fechamos com a promessa de analisar na crónica seguinte o desempenho dos dois países vizinhos nas competições ao nível universitário.

Ora, África do Sul ganha em tudo e de longe com elevado numero de instituições publicas e privadas do ensino superior, tempo de sua existência, qualidade e etc.

A Nação arco-íris criada pelo cunhado Nelson em 1994 tem 26 universidades publicas algumas das quais com mais de 100 anos de existência contra metade do sector publico na Pátria Amada, onde a Universidade Eduardo Mondlane e a mais antiga com apenas 53 anos.

Em 1949 o jovem inofensivo Eduardo Chivambo Mondlane, que mais tarde se tornou arquitecto da unidade nacional, matriculou-se na Universidade Witwatersrand, em Joanesburgo, mas logo depois foi expulso por ser negro pelo novo governo do Partido Nacional que ganhara eleições de 1948 e introduziu Apartheid institucionalizado na África do Sul no ano seguinte, o mesmo em que Mondlane começara a estudar na Wits, pois em casa não havia nenhum estabelecimento do ensino superior.

Apesar da supremacia dos cunhados no ensino superior, os filhos da Pátria Amada tentam fazer maravilhas na terra do rand.

O guro da diplomacia moçambicana e antigo estadista, Joaquim Chissano, foi convidado a dar aula de sapiência na Universidade da África do Sul, UNISA, considerada maior universidade mundial no ensino superior a distancia, com 140 anos. Foi uma aula na qual estudantes incluíam diplomatas, políticos, juristas de calibre firmado como George Bizos, de 87 anos de idade, amigo e advogado de Nelson Mandela.

O tema da aula do professor Joaquim Chissano foi o movimento de consciência negra sul-africano simbolizado na pessoa de Steve Biko que morreu numa cela da Policia, vitima de tortura pelos agentes do regime do Apartheid.

Na Pátria Amada, estudantes universitários são regra geral disciplinados, mesmo em condições difíceis.

Estudantes moçambicanos gritam com algum civismo do que sul-africanos em situações de protestos.

Estudantes sul-africanos partem, destroem, agridem e queimam quase tudo nas suas universidades em situações de protestos.

No final de jogos universitários, estudantes da Pátria Amada merecem premio de consolação de “fair play ”. (x)

Simião Ponguane

 

 

 

 

 

 

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