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Troço Save-Inchope alvode obras de emergência

Por Jornal domingo

A Estrada Nacional Número Um, que liga o país do Rovuma ao Maputo, vai beneficiar, a partir de Setembro próximo, de obras de emergência no troço Save-Muxúnguè-Inchope, em Sofala, numa extensão total de 265 quilómetros, para permitir maior fluidez do tráfego.

O director-geral da Administração Nacional de Estradas (ANE), Elias Paulo, que ontem, na cidade da Beira, avançou esta informação ao domingo, não revelou o valor do investimento, mas sublinhou que o projecto em alusão está subdividido em dois lotes, com vista a permitir uma maior flexibilidade da empreitada.

O primeiro lote abrange 125 quilómetros, no eixo Rio Save-Casa Nova, sendo que as obras de emergência deverão cobrir um raio crítico de 30 quilómetros, enquanto o segundo lote dessas obras de tapamento de buracos está previsto para os restantes 140 quilómetros, entre Casa Nova e Inchope, sendo que a reposição vai incidir nos 22 quilómetros considerados críticos.

Para a concretização destes trabalhos, diversos empreiteiros nacionais e estrangeiros realizaram, quarta-feira finda, uma visita de campo, com o objectivo de se inteirar da realidade dos acentuados danos neste troço. Esta missão dos construtores de estradas e pontes recebeu explicações técnicas e detalhadas da projectada obra pela equipa da Administração Nacional de Estradas, chefiada pelo respectivo director-geral, Elias Paulo.

Assim, apurámos que os interessados nesta empreitada deverão, nos próximos dias, submeter propostas técnicas de financiamento até 15 de Setembro e, depois disso, seguirá a fase subsequente de avaliação e contratação. Em toda a extensão de aproximadamente 2600 km da Estrada Nacional Número Um, a maior degradação verifica-se na área sob jurisdição da província de Sofala, entre Vila Franca do Rio Save, em Inhambane, e vila de Caia.

Por isso mesmo, o Governo tenciona, no próximo ano, realizar obras de reabilitação mais consistentes, em 508 quilómetros dos troços Inchope-Gorongosa, Gorongosa-Caia, Caia-Nicoadala e Metorro-Pemba.

Para o efeito, está assegurado o financiamento de 850 milhões de dólares americanos co-financiados pelo Banco Mundial. As obras terão a duração de dez anos, dos quais dois de construção e os restantes oito de manutenção.

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