O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) em Gaza já identificou as principais linhas de intervenção a serem seguidas visando minimizar ou mesmo reduzir os danos que se registaram
na sequência das últimas enxurradas.
No contexto de restauração de infra-estruturas sociais e económicas, o INGC recomenda urgência na mobilização de fundos para reabilitação de diques de defesa, do descarregador de fundo na barragem de Massingir, projectos que devem ser desenvolvidas a par da construção de novos açudes ao longo do rio Limpopo e seus afluentes.
A construção da barragem em Mapai, no Norte de Gaza, destaca-se igualmente como investimento fundamental para mitigação de cheias no Limpopo.
Fonte do INGC refere igualmente que a ponte sobre o rio Chinguidze, no distrito de Massingir, é também uma prioridade.
Relativamente ao sector de obras públicas e habitação, urge o restabelecimento da transitabilidade ao longo das estradas Guijá-Chibuto, Chilembene-Maniquenique, Chissano-Chibuto e Donga-Dindiza.
Refira-se que os principais constrangimentos que a província de Gaza apresenta após as cheias resumem-se à prevalência de algumas secções submersas ao longo de estradas, o que dificulta o levantamento e avaliação dos danos causados.
A insuficiência dekits de abrigo e de saneamento nos centros de acomodação, bem como a falta de fundos para assistência às famílias nos locais de reassentamento, figuram igualmente no rol dos constrangimentos apresentados pelo INGC.
No que tange à reactivação do sector agrícola, o INGC classificou como urgente a disponibilização de sementes e material vegetativo (rama de batata doce, estacas de mandioca e socas de banana).
O sistema de comunicações telefónicas de rede fixa e móvel em Chókwè, Mabalane, Guijá, Massingir e Chicualacuala, gravemente afectado pelas recentes cheias no Limpopo, já foi restabelecido.
