O distrito de Homoíne em Inhambane necessita de pouco mais de setenta milhões de meticais para a reparação de danos causados pelas enxurradas que fustigaram a província em Janeiro último.
As chuvas agravaram o crónico problema de erosão na vila-sede daquele distrito, além de soterrarem a toma de água, privando, desta forma, o acesso a este precioso líquido a mais de sete mil pessoas.
Presentemente o abastecimento de água é assegurado por operadores privados que cobram entre cinco e sete meticais a lata de vinte litros, valor considerado exorbitante por cidadãos de baixa renda.
Entretanto, para além da falta de água, a vila-sede do distrito de Homoíne está quase irreconhecível, ostentando enormes crateras que chegaram a “engolir” algumas vias de acesso.
O Administrador da vila, João da Silva Barreto, reconhece que a situação é deplorável: “Homoíne converteu-se numa ruína”, contudo sublinha que nada se pode fazer sem dinheiro.
Esclareceu que os cofres do governo local estão vazios, tendo por isso sido solicitado apoio ao governo provincial.
Além de estradas esburacadas, existem postes de energia tombados em algumas vias; o capim tomou conta da vila, alcançado altura de meio metro.
Falando sobre esse cenário, João da Silva Barreto garantiu que está a trabalhar no sentido alterá-lo.
