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Guebuza convida Dhlakama para um encontro na 6ª feira

Por admin

O Presidente Armando Guebuza convidou o líder da Renamo para um encontro entre ambos na próxima sexta-feira, dia 8 de Novembro, em Maputo. "Sua excelência o Presidente da República, convida o senhor Afonso Dhlakama, para um encontro no próximo dia 8 de Novembro corrente em Maputo", anunciou Edson Macuácua, porta-voz do Presidente da República.

A fonte reafirmou que a iniciativa do estadista moçambicano enquadra-se no entendimento de que só com o diálogo é que se resolvem as divergências e no princípio de que “não há alternativa à paz senão a paz”.

Macuácua disse ainda que o convite ao líder da Renamo será transmitido através dos "habituais canais".

Desde que Afonso Dhlakama se instalou na região da Gorongosa há mais de um ano, ido de Nampula, os contactos entre ele e o chefe do Estado moçambicano eram feitos através do reitor da Politécnica, Lourenço do Rosário, e do bispo da Igreja Anglicana, dom Dinis Sengulane.

Tais contactos cessaram após Afonso Dhlakama e o secretário-geral da Renamo, Manuel Bissopo, terem fugido para local incerto após as forças de defesa e segurança moçambicanas terem ocupado a residência do líder do movimento, em Satunjira, na província de Sofala.

Logo depois daquela operação, Armando Guebuza, defendeu na província de Sofala a necessidade de se manter o diálogo com a Renamo, afirmando que o tempo "não é apropriado para inimizades, pois o maior perdedor é o povo moçambicano". Acrescentou: "Este não é o tempo para perguntar o que está certo e está errado. Se alguém pensa que está certo, então que traga a sua posição para a mesa do diálogo".

Desde Abril passado que homens da Renamo têm estado a protagonizar ataques armados ao longo da EN 1 visando veículos de transporte de passageiros e mercadorias, sobretudo no troço entre o Rio Save e o Posto Administrativo de Muxúnguè, na província de Sofala. Várias pessoas foram mortas ou feridas e incendiados camiões e autocarros em consequência dessas emboscadas.

Os últimos dois ataques aconteceram esta segunda-feira, na sequência dos quais cinco pessoas ficaram feridas, duas delas com gravidade. As emboscadas foram contra uma escolta militar de viaturas na região de Muxúnguè, Sofala, disseram várias fontes.

O primeiro ataque visou uma viatura de carga na região de Zove, a seis quilómetros da vila de Muxúnguè, onde estão concentradas forças do exército moçambicano e a Força de Intervenção Rápida (FIR) da polícia, tendo duas pessoas ficado feridas.

O segundo ataque foi contra uma viatura do exército que fazia escolta, tendo três pessoas sofrido ferimentos.

Pedro Vidamão, director do Hospital Rural de Muxúnguè, confirmou que deram entrada cinco feridos nos ataques, tendo algumas pessoas sido transferidas para o principal hospital da região, na Beira, capital provincial. "Uma vítima sofreu traumatismo craniano após queda de um camião, precipitada pelos ataques. Outra, tem balas alojadas na barriga e num braço. Devido à gravidade encaminhámos para o Hospital central da Beira", disse Pedro Vidamão.

RM

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1 comment

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