O Administrador do distrito de Chókwè, Alberto Libombo, disse ao domingo que está em curso o processo de reabilitação do regadio de Chókwè. Numa primeira fase estão sendo
trabalhados sete mil hectares e depois seguir-se-ão outros 10 mil.
O regadio de Chókwè tem 30 mil hectares, no entanto apenas oito mil e 500 é que estão sendo explorados. Destes, sete mil destinam-se à produção de arroz e os restantes às hortícolas.
Segundo Alberto Libombo, a reabilitação do regadio está inserido nas estratégias do governo local para responder aos novos desafios que consistem em aumentar as áreas de cultivo para produzir-se mais comida.
“Os resultados que estamos a ter com os ensaios do Instituto de Investigação Agrária obrigam-nos a redefinir estratégias para a produção. Neste momento estamos a pensar em seleccionar os melhores produtores para poderem implementar aquelas experiências”, explicou Libombo, tendo referido que já está em curso o levantamento dos potenciais agricultores.
Adiante referiu que no que respeita à componente de hortícolas “estamos bem. Neste momento, o grande desafio está em passar a produzir arroz nas duas safras do ano. Pensamos que com os ensaios do Instituto de Investigação Agrário podemos conseguir”.
O administrador avançou ainda que, a partir do próximo ano, poderá contar com duas fábricas de produção e processamento do tomate, das quais uma funcionará nas imediações da vila sede e outra em Macarretane.
Para Alberto Libombo, a entrada em funcionamento destas duas unidades vai impulsionar as comunidades no aumento das áreas de produção daquela cultura.
“Ultimamente, os nossos produtores exploram uma área de dois hectares. Então, com o funcionamento das fábricas e com o novo sistema de produção, achamos que o distrito poderá aumentar a sua capacidade de produção”, referiu Libombo a terminar.
