A Companhia Moçambicana de Gistrocarbonetos (CMH) garante que o abastecimento de gás natural às cidades de Maputo e Marracuene vai fazer aumentar a utilização daquele recurso natural em Moçambique e estimular o aparecimento de indústrias.
De acordo com o director executivo da CMH, Estêvão Pale, a montagem da rede de abastecimento de gás na cidade de Maputo já existem empresas que estão a consumir directamente aquele combustível.
Quando a central de processamento de Temane entrou em funcionamento há dez anos, as oportunidades existentes em Moçambique no que refere à utilização de gás eram bastante limitadas e a opção tomada foi a de basear o desenvolvimento inicial num mercado já estabelecido, como o da África do Sul.
Esta situação, segundo o presidente executivo da Sasol International, Ebbie Haan, está a mudar, uma vez que Moçambique tornou-se uma das economias de maior rápido crescimento na África Austral.
Com o aumento do consumo de energia eléctrica surgem novos desafios no que se refere à disponibilidade na rede, daí que o Governo tem estado a estimular projectos pioneiros baseados no gás. Um exemplo disso é a parceria que a Sasol estabeleceu com a Electricidade de Moçambique para desenvolver uma central que deverá colocar na rede uma capacidade de 140 megawatts de energia.
O vice-presidente da Sasol, que apresentou recentemente o balanço dos dez anos de parcerias em Moçambique, descreveu que a empresa está à procura de oportunidades de negócio em todo o país e não afastou o seu envolvimento numa eventual ligação, por gasoduto, entre a área de descobertas no norte e de consumo potencial no sul.
