O Julgamento do Processo Querela número 18/2019-C, referente às “dívidas não declaradas”, será retomado no dia 17 deste mês, ao invés de 6 como o juiz Efigénio Baptista, que preside a VI Secção Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, havia anunciado a 14 de Dezembro, aquando da suspensão das audiências. A razão do adiamento para 17 de Janeiro não nos foi revelada, sendo apenas sabido que Efigénio Baptista refez, mais uma vez, o calendário de audições para a produção de prova, o qual indica que o último dia de audição de declarantes será 17 de Fevereiro, data em que será ouvido o antigo Presidente da República, Armando Guebuza.
O despacho a que domingo teve acesso não foi assinado por Efigénio Baptista mas por Carlos Caetano, juiz-presidente substituto do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo e, entre outros aspectos, excluiu a audição do declarante Zófimo Muiane, ex-marido da falecida Valentina Guebuza, filha do Presidente Armando Guebuza.
Deste modo, no dia 17 de Janeiro de 2022 será novamente ouvido o réu Zulficar Ahmad que foi citado pelo declarante Imran Issa como quem apenas participou como intermediário na venda de uma casa ao réu António Carlos do Rosário e que, por esse papel, terá recebido a quantia de 100 mil dólares.
Aos olhos de Imran Issa, o réu Zulficar Ahmad não cometeu nenhum crime relacionado com as dívidas não declaradas, pese embora em sede de tribunal este não tenha conseguido dar uma explicação coerente sobre como é que se enredou no referido negócio. Leia mais…
Texto de Jorge Rungo
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