As vítimas dos atentados de 1998 contra a embaixada americana em Dar-Es-Salaam vão receber uma compensação financeira depois dos legisladores norte-americanos terem aprovado uma disposição legal para o efeito.
A lei foi promulgada pelo presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, e as vítimas dos atentados de 1998 em Nairobi, no Quénia, também serão compensadas, um processo que vai começar este ano.
De acordo com a legislação, os reféns norte-americanos detidos no Irão também serão compensados, podendo cada um levar 4,4 milhões de dólares norte-americanos para casa.
As agências internacionais de notícias reportam que as 53 vítimas da crise de reféns no Irão ou suas famílias receberão cada um 4.400.000 dólares de acordo com o estabelecido na legislação. Está prevista igualmente a compensação para as vítimas de outros ataques terroristas, incluindo os atentados de 1983 em Beirute, no Líbano.
Ao abrigo da lei, os americanos feitos reféns na embaixada dos EUA em Teerão, em 1979, também vão receber uma indemnização. Em 1979, americanos em número de 53, foram feitos reféns depois que os estudantes invadiram a embaixada dos EUA em Teerão, gerando um impasse de 444 dias que tomou conta da nação americana e contribuiu para a derrota eleitoral do ex-presidente Jimmy Carter.
Os reféns foram impedidos de processar o Irão como parte dos termos da sua libertação e várias tentativas para conseguir a sua restituição nos tribunais ou através da legislação redundaram em fracasso.
Em Abril do ano passado, a questão tornou-se um ponto de atrito com os legisladores que se opõem ao acordo nuclear da administração Obama com o Irão.