O país parou na passada quinta-feira para assinalar o jubileu das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Com pompa e circunstância, diferentes especialidades das Forças Armadas fizeram uma parada militar no Estádio Nacional do Zimpeto e, perante o Chefe de Estado, também Comandante-em-chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), revelaram a sua prontidão para a defesa da pátria no estrito respeito pela Constituição da República.
Cinquenta anos reflectem tempos de maturidade, assente numa trajectória de luta e heroísmo na busca de nacionalidade para um povo que durante 500 anos viveu sob dominação colonial portuguesa.
Moçambique reviveu a epopeia dos soldados de 25 de Setembro em êxtase e curvou-se pela memória dos melhores filhos que sucumbiram e consentiram sacrifícios pela libertação da pátria.
Vale a pena recordar que a 25 de Setembro de 1964, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) desencadeou a Luta Armada de Libertação Nacional que só parou com a independência total e completa do país.
A data passou a figurar nos anais da nossa História como o dia das nossas gloriosas forças armadas que ainda há pouco nos deram lição de patriotismo por razões que não queremos aflorar neste espaço.
Nas páginas seguintes, domingo retrata as principais realizações que marcaram o jubileu das Forças Armadas, destacando condecorações, a parada militar e show aéreo no Zimpeto e o reforço da Marinha de Guerra.
Bem-haja os continuadores do 25 de Setembro de 1964 que em tenra idade deixaram tudo para trás, juventude, família, escola, trabalho, para lutarem pela causa do povo moçambicano que também era causa deles.
Jaime Cumbana
