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Desencorajar o vilipêndio e divisão entre os moçambicanos –

Por admin

O Presidente da República (PR), Armando Emílio Guebuza exorta o povo moçambicano a continuar a cultivar o discurso da paz e de edificação de um Moçambique próspero, bem como a desencorajar o discurso do vilipêndio, destruição e da divisão entre os moçambicanos.

Guebuza falava semana finda no Palácio da Ponta Vermelha por ocasião do brinde anual do Natal e do Fim- do-Ano e condenou a ingerência externa nos assuntos internos do país, o que demonstra desconfiança na seriedade e soberania nacional.

Para o Presidente da República, Moçambique tem condições para fazer um julgamento sóbrio sobre o que é bom, do modo a trilhar o caminho rumo ao desenvolvimento e combate à pobreza, sem descurar a ajuda externa.

 “Reiteramos a importância do apoio dos nossos parceiros alicerçado na não ingerência nos nossos assuntos internos e na sua confiança na nossa seriedade e na nobreza dos objectivos que enformam a nossa agenda de luta contra a pobreza e pelo bem-estar”,disse Armando Guebuza. Sublinhou que o desafio é consolidar a paz e a auto-estima tomando os apoios externos como complementares ao empenho dos moçambicanos.

Na ocasião, o Chefe de Estado frisou que aquele brinde serviu para enaltecer como o trabalho abnegado do povo moçambicano e a solidariedade internacional se complementaram para hoje se exclamar com orgulho o que foi alcançado e que concorre para o melhoramento das condições de vida do povo.

“È com notável satisfação que podemos dizer que Moçambique mudou muito para o melhor nesta última década através da reafirmação do nosso compromisso com a paz e a nossa auto-estima e a confirmação da nossa Pátria amada na rota do desenvolvimento e de emissão de mensagens ao sector empresarial sobre a pertinência de continuar a manter os seus holofotes no destino de investimentos públicos e privados para esta pérola do Índico”,disse o PR.

O Chefe do Estado disse ter constatado cinco variáveis que impulsionaram o desenvolvimento ao longo dos cerca dos dez anos que esteve à frente dos destinos do país como o timoneiro da Nação.

Apontou a vontade do povo muito especial de consolidar a unidade nacional, a paz, e recorrendo à sua auto-estima e confiando nas suas próprias forças para elevar os seus índices de bem-estar levando os apoios internacionais como complementares ao seu empenho. Na mesma esteira, apontou também para o aperfeiçoamento constante da legislação, tendo em vista o aprofundamento do Estado do Direito Democrático. O diálogo com diferentes sectores da sociedade; as condições criadas para que o país seja um destino privilegiado dos investimentos nacional, internacional, público e privado e por fim a não ingerência nos assuntos internos.

“Ano de muitos desafios e conquistas”

– Manuel Tomé, político

Manuel Tomé que já exerceu as funções de secretário-geral do partido Frelimo diz que o ano de 2014 foi de muitos desafios e conquistas que evidenciaram os avanços que o país está a conhecer.

“À medida que o país avança, mais complexos são os desafios que temos pela frente. Mas o desafio mais importante foi o facto de termos conseguido manter a paz que é a condição fundamental para o desenvolvimento e harmonia social e estabilidade familiar”,disse Manuel Tomé, para quem todos os cidadãos independentemente das suas cores partidárias devem ser promotoras e agentes da paz.

Para ele, o que lhe marcou durante o ano prestes a findar foi a eleição do candidato presidencial da Frelimo, Filipe Nyusi, um processo que iniciou com um debate amplo independentemente das nuances que teve.

“Conseguimos realizar os nossos objectivos”

– Pascoal Mucumbi, antigo primeiro-ministro moçambicano

Para Pascoal Mucumbi, o ano político de 2014 foi bastante positivo na medida em que os moçambicanos conseguiram realizar os seus objectivos, mormente à consolidação da paz e o Estado do Direito Democrático.

Esse aspecto, segundo defendeu Mocumbi, foi consubstanciado pela efectivação das quintas eleições gerais, “onde o nosso candidato e o partido saíram vitoriosos graças ao intenso trabalho realizado desde a base até ao topo”.

Sobre o que lhe marcou durante o ano em apreço, Mucumbi afirmou que foi a demonstração inequívoca do enraizamento da democracia interna no seu partido com a eleição de Filipe Jacinto Nyusi para candidato presidencial da Frelimo.

“Houve momento de muita agitação, mas criamos as condições para elegermos democraticamente o nosso candidato que venceu as eleições. O desafio é dar saltos mais gigantescos rumo ao desenvolvimento do nosso país”,disse Mucumbi.

“Crescemos politicamente”

– Lúcia Ribeiro, Juíza do Conselho Constitucional

“A afluência dos eleitores aos postos de votação para exercerem o seu direito de cidadania foi o momento político que me marcou, uma vez que as pessoas afluíram em massa às assembleias de voto para eleger democraticamente os seus dirigentes”,palavras de Lúcia Ribeiro, juiz conselheira do Conselho Constitucional quando instada a pronuncia-se sobre como viu politicamente o ano prestes a findar.

Para ela, no ano de 2014 as pessoas cresceram politicamente ao aderir em massa às urnas para exercer livremente a escolha dos seus dirigentes. “Neste ano, crescemos politicamente com a realização das quintas eleições gerais que cativaram a participação do eleitorado, o que demonstra uma maturidade e pensamento político no que diz respeito à participação dos cidadãos na vida política do país, sobretudo, os jovens.

“Houve muita actividade política”

– Telmina Pereira, relatora da bancada parlamentar da Frelimo

A deputada Telmina Pereira considera o ano prestes a findar como tendo sido muito “apetitoso para o exercício da política” em que muitos actores políticos saíram à rua para “vender o seu peixe”, incluindo os que estavam “hibernados”.

Sublinhou que a assinatura do acordo da cessação das hostilidades foi o outro aspecto que dominou a política e possibilitou que o país continuasse firme no seu desenvolvimento.

“Acredito que a assinatura do acordo de cessação das hostilidades e o retorno do líder da Renamo da “parte incerta” para a convivência social terá trazido provavelmente um ambiente propício para a realização de eleições em paz e ordem”,observou aquela parlamentar. A paz e a realização das quintas eleições gerais foram o momento mais marcante durante o ano de 2014.

Diáspora impressionada

com os feitos de Guebuza         

A comunidade moçambicana no exterior reconheceu na sexta-feira em Maputo, os feitos do Presidente da República, Armando Guebuza, durante os dez anos que dirigiu os destinos do país, facto que se expressa na melhoria da qualidade de vida do povo.

Discursando no Gabinete Presidencial em representação da comunidade moçambicana na diáspora, Olívio Mateus Langa, enalteceu o excelente trabalho promovido por Armando Guebuza durante os 10 anos em que assumiu a presidência, uma governação que se traduziu num visível desenvolvimento económico e social do país, incluindo as suas preocupações.

Olívio Langa destacou igualmente os esforços empreendidos pelo Governo na busca de soluções para a tensão política que se havia instalado, restabelecendo-se deste modo, a paz, unidade nacional, que são o orgulho da pátria moçambicana.

“Moçambique é hoje exemplo na estabilidade política e económica, com uma ascensão económica digna de realce na região, no continente e no mundo. Isto é resultado da visão e estratégia que o Presidente da República tem transmitido aos moçambicanos, de liderança, de capacidade de coordenação e de motivação, que foi capaz de incutir em cada um dos moçambicanos”,disse sublinhando que passados dez anos o país já dispõe de escolas, hospitais, estradas, comunicações e muitas infra-estruturas, “tudo isso fruto do trabalho do Presidente, pelo qual nos orgulhamos”.

A comunidade alegra-se ainda pelo facto de ter sido abrangida pelo processo de concessão de identificação, o que garante a manutenção dos seus empregos, autorização de residência, bem como a livre circulação em alguns países, fruto dos acordos de supressão de vistos.

Para eles, a visão estratégica de liderança que o Presidente tem transmitido aos moçambicanos e a capacidade da coordenação e motivação que foi capaz de incutir a cada um deles fê-los orgulharem-se, pois Moçambique é hoje exemplo de estabilidade política e económica e de uma digna ascensão económica de realce no continente e no mundo.

Entretanto, o Chefe do Estado instou as comunidades na diáspora a colocarem a unidade nacional, paz e auto-estima no epicentro das acções que visam o desenvolvimento do país.

Para ele, foi com a participação da comunidade na diáspora que Moçambique cresceu muito nos últimos dez anos, daí que “reafirmemos a centralidade da unidade nacional, paz e auto-estima neste crescimento”.

“Reafirmemos o nosso compromisso de continuar a fazer a nossa parte para que o país continue a avançar para o progresso. Temos orgulho da imagem positiva de Moçambique e seu povo, que a diáspora também projecta, pois trata-se de uma imagem de uma terra com riqueza cultural, muitas oportunidades de negócio e muita abertura à cooperação com outros povos do mundo. É uma imagem dum povo simpático e trabalhador, hospitaleiro e patriótico, pois, com a sua diplomacia informal, os moçambicanos na diáspora ajudaram o país a conquistar, pelo mundo fora, mais amigos, simpatias e investidores”,disse Armando Guebuza.

Participaram na cerimónia perto de 300 moçambicanos residentes na diáspora, nomeadamente, África do Sul, Alemanha, Etiópia, Portugal, Quénia, Reino Unido da Grã-Bretanha-Irlanda do Norte, Zimbabwe, Tanzânia, Swazilândia, Zâmbia, Malawi, Estados Unidos da América e Japão.

Fotos de Urgel Matula

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