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Obras da ESUDER concluídas em Agosto

Por admin

Parte das obras de construção da Escola Superior de Desenvolvimento Rural (ESUDER) da Universidade Eduardo Mondlane poderá ser concluida no próximo mês de Agosto do corrente. Trata-se de dois edifícios destinados ao bloco administrativo e outro composto por sala de informatica, biblioteca e laboratório.

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) está a aplicar 229 milhões de meticais na construção de um campus universitário no município de Vilankulo, província de Inhambane, no qual se vai instalar em definitivo a Escola Superior de Desenvolvimento Rural (ESUDER).

Actualmente o empreiteiro da obra está a fazer os trabalhos de finalização como a colocação de portas, janelas, electricidade, água, cobertura, entre várias intervenções e o bloco onde vão funcionar os serviços de biblioteca, sala de informatica e laboratório foi coberto, faltando apenas a colocacao de argamassa.

Até ao momento, a Escola Superior de Desenvolvimento Rural funciona desde o ano de 2008 no município de Vilankulo, em oito salas emprestadas pela Escola Secundária de Mucoque e leciona seis cursos.

Contudo, a partir do próximo ano ESUDER passará a funcionar em instalações próprias, no bairro V Congresso, arredores do município de Vilankulo. Para tal, serão concluidas em Dezembro próximo as obras de construção de 16 salas, oito laboratórios e três anfiteatros.

De referir que as salas de aulas e laboratórios vão funcionar num edifício de dois andares, sendo que o rés-do-chão está reservado para os laboratórios e os anfiteatros, e o primeiro e segundo andar vão acolher as salas de aulas.

Acredita-se que a entrada em funcionamento destes novos estabelecimentos vai impulsionar a dinâmica de lectiva naquela escola, uma vez que estarão reunidas as condições para que os docentes transmitirem os conhecimentos aos seus estudantes em ambiente apropriado.

Actualmente, os docentes enfrentam dificuldades na execução das suas actividades profissionais, porque as instalações emprestadas não dispõem de nenhum laboratório, para além da exiguidade das salas de aulas.

Aliás, domingo apurou que aulas práticas são efectuadas nos laboratórios de outras faculdades da UEM, como Veterinária, Agronomia, entre outras, e, devido à falta de condições esta escola não admitiu nenhum estudante nos anos de 2012 e 2013. As admissões foram retomadas no ano passado, 2014.

ACOMODAR AS NECESSIDADES ACTUAIS

O Reitor da Universdade Eduardo Mondlane UEM, Orlando Quilambo, reconheceu que as novas infra-estruturas da ESUDER não vão responder à demanda que se faz sentir a nível nacional, sobretudo na sua instituição. Quilambo disse que aquela construção era imperiosa porque até ao momento a escola partilha as salas de aula com a Escola Secundaria de Vilankulo.

A nossa ideia é que esta construção vai ter que acomodar as necessidades actuais. Mas uma escola destas deverá crescer para oferecer a pós-graduação que é a nossa aposta. Para isso vamos ter a segunda fase das obras onde podemos ter mais salas de aulas para acolher essas necessidades. Esta é uma situação básica, mas no futuro a escola deverá acolher dois ou tres mil estudantes, disse Orlando Quilambo.

A ESUDER passará a admitir 30 novos ingressos por curso, a partir do proximo ano, contra 20 cada dos actuais, com isso contará com 1500 contra os presentes 700.

Por seu turno, o responsável pela Direcção de Infra-estruturas e Manutenção, Vicente Joaquim disse que no próximo ano vai arrancar a construção de 30 casas para docentes. As mesmas serão executadas num período de um ano e estão orçadas em cerca de 150 milhões de meticais.

Os trabalhos que estão previstos para a segunda fase da construção do campus daquela escola da UEM irão contemplar a construção de refeitório, lar dos estudantes com 800 camas, campo de futebol e um ginásio polivalente.

As casas para docentes serão construídas fora do recinto do campus, enquanto as restantes infra-estruturas serão erguidas dentro do campus.

O número das casas destinadas aos docentes ainda não responde às nossas necessidades, pois, neste momento, contamos com 70 docentes. Gostariamos de fazer mais do que isto, mas os fundos não são suficientes. Contudo, no âmbito da política de habitação que foi aprovada recentemente, a UEM terá outras modalidades para apoiar os docentes e corpo técnico-administrativo, disse. 

Abibo Selemane

habsulei@gmail.com

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