O novo elenco da Câmara de Comércio Moçambique – Brasil foi empossado, na semana finda em Maputo. O conselho directo é presidido por Fernando Nhassengo, representante da empresa Black and White, sendo o vice-presidente Ricardo Rendeiro, da Tropigalia e o segundo vice-presidente Paulo Sousa do Banco Comercial de Investimentos (BCI).
O embaixador do Brasil em Moçambique, Rodrigo Soares, disse na ocasião que o trabalho daquela organização constitui um instrumento importante para o desenvolvimento económico e comercial entre os dois países. “Esperamos que esta seja uma associação das mais eficazes em favor da expansão do investimento brasileiro e aumento do comércio em Moçambique e estimular maior presença das empresas moçambicanas no Brasil”, disse.
Segundo ele, a embaixada está pronta para contribuir para que os trabalhos da câmara se desenvolvam da melhor maneira possível. Para tal, serão realizadas reuniões que, se espera, tragam bons resultados empresariais. Serão organizadas também mesas redondas de negócios para que o Brasil e Moçambique possam se beneficiar dessas relações empresariais.
“A vertente económica e social é das mais importantes no relacionamento entre os dois países. Moçambique é o maior beneficiário da cooperação brasileira no mundo e é importante ter este lugar para o investimento e o comércio. Tenho a certeza que a câmara em coordenação com a embaixada muito contribuirá para que possamos resolver ainda mais a relação entre os dois países”, concluiu.
Por seu turno, Ricardo Rendeiro, vice-presidente da agremiação, disse que a prioridade deste mandato será manter as relações comerciais entre Moçambique e Brasil. Serão lançadas pequenas amostras empresariais, em que uma empresa brasileira vai debater um assunto da actualidade ou a falar das oportunidades de negócios em Moçambique e no Brasil. “Vamos criar relações comerciais. Temos a agricultura que é uma área que está a crescer no Brasil e em Moçambique, é potencial”, disse Ricardo Rendeiro.
