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Sam Mangwana na festa da Marrabenta

Por admin

Recordar é viver. E será desta feita que Maputo e Marracuene vão relembrar o passado, musicalmente, através da actuação no Centro Cultural Franco-Moçambicano, no

 Centro Cultural de 

 Matalane, do cantor  angolano Sam Mangwana. As actuações a terem lugar entre os dias 1 e 3 de Fevereiro próximo, estão inseridas na sexta edição do Festival de Marrabenta, produzido e organizado pelo Laboratório de Ideias.

Sam Mangwana popularizou-se  no país na década 80/90 com os temas Marrabenta – Vamos para o campo (Marracuene), e Tio António.

Músico interventor, Sam Mangwana  vem espalhar seu talento cantando ao lado de compositores moçambicanos como Neyma, Makwaela dos TPM, Cheny Wa Gune, Dilon Djindji, Rádio Marrabenta, Childo Tomás, Orquestra Djambu, Roberto Chitsonzo, Alberto Mula (Manjacaziano) e Xidimingwana.

 Sob o lema “Integração de Gerações e Internacionalização do Festival” o festival tem o condão de juntar no mesmo palco artistas de gerações diferentes mas que tocam de forma efervescente o ritmo Marrabenta.

Tal como nos anos anteriores, a festa da Marrabenta vai contemplar a viagem musical através do Comboio da Marrabenta, a custo zero, que  vai partir da Estação Central dos Caminhos de Ferro de Moçambique, às 14h00 do dia 2 de Fevereiro.

Assim, está programado para o dia 01 de Fevereiro, o concerto no Franco-Moçambicano cujas figuras de cartaz serão: Dilon Djingje, Cheny Wa Gune, Rádio Marrabenta, Makwaela dos TPM, Neyma, Manjacaziano e o convidado especial, Sam Mangwana. No mesmo palco, Franco-Moçambicano vão cantar no dia 02 de Fevereiro, Roberto Chitsondzo, o baixista Childo Tomás e, de novo, Sam Mangwana.

Sam Mangwana que é proficiente em várias línguas, e pode cantar apaixonadamente em Lingala, Kikongo, Swahili, Português, Francês e Inglês, nasceuem Kinshasa (Congo) sendo filho de pais angolanos. A sua  história é uma rica tapeçaria de influências internacionais. Por influência dos pais, Sam Mangwana cresceu a ouvir a música de artistas de Cuba, França, Espanha, Itália e os EUA.

Ele é considerado um dos principais cantores e inovadores de Rumba congolesa, uma forma musical que tem dançarinos animados e ouvintes da mesma forma em todo o continente Africano. Vulgarmente conhecida como Soukous, Rumba congolesa combina hip-balançando ritmos com guitarras e vocais líricos para criar uma música cujo impacto continua atrair a atenção de pessoas de várias gerações.

Questionado sobre o programa do festival, Paulo Sithole, da produção disse: “Como é tradição, o Comboio Marrabenta irá escalar o distrito de Marracuene (Gwaza Muthini) e o Centro Cultural Matalane (Matalane). A partida está agendada para o dia 2 de Fevereiro, às 14h00. Procurando alargar o público e as oportunidades para o usufruto da Marrabenta, haverá  de 19 a 31 de Janeiro corrente, concertos integrados no programa paralelo do Festival, no Bar Gil Vicente, Ambiente´s Bar (Bairro 25 de Junho) e Núcleo de Arte”,  explica.

Maior destaque para a sexta edição do festival Marrabenta vai para a participação da Orquestra Djambo. Grupo conhecido pelos seus dotes de bem cantar e bom dançar, retorna aos palcos para mostrar e deixar o legado. Rejuvenescido, com Moisés como mais velho da Orquestra, Djambo poderá fazer delirar os que acorrerem ao palco de Marracuene para cantar, dançar e celebrar o Gwaza Muthini.

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