O Primeiro Ministro, Alberto Vaquina, visitou grande parte das zonas afectadas pelas cheias nas províncias da Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Inhambane, Gaza e Maputo e, em cada um
destes locais, deixou instruções claras e precisas para os governos locais, bem como para os quadros do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) para fazerem o melhor possível, a fim de evitar que ocorram mortes e sofrimento do povo resultante de chuvas, cheias e vendavais.
“O Governo, a todos os níveis está preocupado com o efeito das chuvas excessivas que tem estado a assolar o nosso país. Mas a chuva é necessária para permitir que haja produção agrícola, pelo que queremos apelar a quem vive nas zonas baixas, próximo de rios e em locais de inundação, para se retirar para locais seguros, de modo a evitar que se transforme em vítima de cheias”, disse.
Ainda no quadro desta vista, Alberto Vaquina lembrou à sociedade que por estas alturas o risco de ocorrência de doenças diarreicas é elevado, daí que devem ser tomadas medidas de prevenção individuais e colectivas, com particular destaque para a purificação da água, uso correcto de latrinas e consumo de alimentos devidamente lavados.
De um modo geral, o cenário que o Primeiro-Ministro encontrou nas províncias da Zambézia, Sofala, Tete, Manica e Inhambane foi relativamente calmo, quando comparado com o que se registou na província de Gaza, porém, e conforme testemunhamos no terreno, ainda é cedo para se “cantar de galo” naquelas regiões, na medida em que a ameaça de chuvas prevalece para o interior do Zimbabwe, assim como para a parte norte de África do Sul.
Por outro lado, o risco de ocorrência de ciclones prevalece, pelo que os Centros Nacionais Operativos de Emergência (CENOE) de Maputo, Vilankulo, Caia e Nacala continuam de prontidão, com meios materiais e humanos pré-posicionados para evitar surpresas desagradáveis.
