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Governo garante medicamentos para 6 meses

Por admin

Governo garante que Moçambique tem reserva de medicamentos suficiente para os próximos seis meses, desmentindo, deste modo, informações que apontam para rotura de stocks. 

Em declarações ao domingo, a Ministra da Saúde, NaziraAbdula, sublinhou que os parceiros têm honrado os seus compromissos e o Executivo tem alocado recursos para que as farmácias não fiquem vazias

O governante referiu que a última nos stocks de fármacos ocorreu há dois anos e de lá para cá, o país voltou à normalidade. “Posso assegurar que temos suficiente reserva de medicamentos”, salientou.Antiretrovirais

O doente recebe para três meses..dispensamensalmernte.

 

Disse ainda que os armazéns provinciais têm muitos medicamentos, estando em curso acções que visam o agenciamento a partir dos depósitos provinciais paraas unidades sanitárias.

Falando particularmente dos doadores, a governante assegurou que estes têm feito a sua parte no que concerne ao financiamento das importações de fármacos e ajuntou que o Executivo tem pautado por um diálogo amigável com eles.

António Assane, director nacional da Central de Medicamentos disse ao domingo  que o Ministério da Saúde está empenhado em aumentar o pessoal, a todos os níveis, por forma a que a dispensa de medicamentos seja feita com maior eficácia.

Reiterou que há medicamentos para todos e as províncias devem esforçar-se no sentido a que os doentes em nenhum momento sejam prejudicados. “Vamos responsabilizar os Directores provinciais e os médicos-chefes  provinciais”, ressaltou.

O nosso entrevistado referiu que o novo Plano Estratégico sectorial servir para rever, bem como regulamentar a nova forma de armazenamento de medicamentos no país.

António Assane ressalvou que está em curso a reabilitação de depósitos provinciais de medicamentos que passarão a ser intermediários e regionais.

Refira-se que existem entre 150 a 160 locais de armazenamento no país. O Ministério da Saúde projecta reduzi-los para 30 a 40 depósitosregionais. “Cada armazém deverá 42 unidades sanitárias”, apontou o nosso entrevistado.

Ajuntou que abastecimento de medicamentos será mensal, estando em perspectiva o abandono do actual modelo assente numa dispensa de três  em três meses.

“Não podem faltar medicamentos na farmácia”,disse Assane, destacando a necessidade de médicos e enfermeiros prescreverem apenas medicamentos disponíveis.

Em todo o país foram distribuídos 40 mil kits de medicamentos para tratamento de várias enfermidades, incluindo as associadas ao HIV.

O Estado moçambicano gasta anualmente 85 milhões de dólares na importação de medicamentos, sem contar com os referentes ao tratamento da malária,tuberculose e tratamento de doenças oportunistas associadas ao HIV.

Em associação com parceiros, O Governo gasta entre 180 a 200 milhões de dólares na compra de fármacos essenciais.

 

ARRANCA SEMANA DA SAÚDE

Começa amanhã, em todo o país, a primeira fase Semana Nacional de Saúde, durante a qual serão oferecidas intervenções para melhorar a saúde de mais de quatro milhões de crianças menores de cinco anos e providenciar serviços de aconselhamento e planeamento familiar a mais de 500 mil mulheres em idade reprodutiva e homens.

 

Em todo o país, durante cinco dias, nos centros de saúde e em brigadas móveis, todas as crianças de zero a cinco anos de idade receberão vacinas de rotina. As crianças com idade entre os seis e 59 meses receberão o suplemento de vitamina A e farão a triagem nutricional, enquanto as crianças a partir de um ano de idade deverão ser desparasitadas para eliminar as lombrigas.

A desparasitação e a suplementação com a vitamina A devem ser feitas de seis em seis meses, enquanto as vacinas de rotina devem obedecer ao calendário nacional de vacinação previsto pelo Programa Alargado de Vacinação.

 

Ainda durante a semana, todos os rapazes e raparigas, homens e mulheres em idade reprodutiva que estiverem interessados irão beneficiar-se de sessões de aconselhamento sobre o planeamento familiar e receberão contraceptivos de acordo com a sua escolha.

De igual modo todas as crianças menores de cinco anos, ainda não registadas, poderão fazer o Registo do Nascimento.

 

Além disso, nas unidades sanitárias será feita a triagem para o despiste da tuberculose em menores de cinco anos e será medida a pressão arterial dos adultos a partir dos 30 anos de idade.

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1 comment

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