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Trabalhadores da Shoprite voltam ao trabalho

Por admin

Os trabalhadores da Rede de Supermercado Shoprite – Moçambique, retornaram às suas actividades depois de uma paralisação que durou três dias, como forma de reivindicaremaumento salarial, pagamento de subsídio de risco, bónus de antiguidade,

remuneração por acumulação de funções, para além de protestarem devido a outras alegadas irregularidades protagonizadas pela entidade patronal.

 

Outras razões evocadas para a paralisação de actividades são o incumprimento de algumas regras por parte da direcção da empresa e descontos dez por cento do seu salário para o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), sem que estes tenham um cartão de Segurança Social.

Aqueles trabalhadores decidiram voltar aos seus postos de trabalho depois de um acordo de entendimento assinado pelas partes em litígio (patronato e trabalhadores), sob a intermediação da Comissão de Mediação e Arbitragem Laboral (COMAL), dos Ministérios do Trabalho e da Indústria e Comércio.

Assimsendo,a entidade patronal da Rede Supermercado Shoprite – Moçambique resolveu aumentar vinte e cinco por cento no salário mínimo em vigor no país passando, o funcionário, a receber 4 mil e 38 meticais e 75 centavos, contra 3 500 meticais que vinham auferindo. O cargo de chefia passa a contar com um aumento de vinte por cento, no que diz respeito ao grupo que auferia 5 500 meticais, e treze por cento para o grupo que embolsava 7 mil meticais.

Acompanharam as negociações a Ministra do trabalho, Maria Helena Taipo, o vice-ministro de Indústria e Comércio, Kenneth Marizane, a directora de Inspecção Geral-adjunta do Trabalho, Emília Zunguza, alguns directores provinciais do Ministério de Trabalho, a Comissão Consultiva de Trabalho (CCT), a delegação da direcção de Shoprite dos dois países, África de Sul e Moçambique, e o Sindicato dos Trabalhadores da Shoprite. 

De acordo com Nocitina Zandamela, secretária do Comité Sindical da Empresa, as negociações não foram fáceis, os trabalhadores almejavam que a direcção aumentasse 2500 meticais no salário mínimo dos trabalhadores. Apesar de não satisfeito na totalidade o desejo declarou que “o aumento que a direcção cedeu acomoda-nos, pois não se justificava que ainda existisse tantas diferenças salariais na empresa a ponto de existirem casos de pessoas de raças diferentes, que desempenham as mesmas funções, auferindo salários diferentes”, disse Zandamela.

Ainda segundo a secretária do Comité Sindical da Empresa Shoprite Moçambique, durante as negociações a entidade patronal mostrou-se interessada em criar um mecanismo de diálogo constante com os seus trabalhadores, assim “será por essa via que iremos negociar outros aspectos negativo que afligem-nos”, acrescentou.   

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