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Os três anos da governação de Filipe Nyusi que amanhã, 15 de Janeiro, se assinalam foram caracterizados por grandes desafios, mas insuficientes para o desviar dos objectivos que jurou alcançar no dia da sua tomada de posse como quarto Presidente da República.
São vários os obstáculos que, directa ou indirectamente, têm vindo a constranger este ciclo governativo, sendo uns internos e outros externos, portanto, fora do controlo dos moçambicanos.
Internamente destacam-se a ausência da paz efectiva, a ocorrência de forma cíclica de calamidades naturais, mormente cheias e seca, e a suspensão da ajuda pelo grupo dos parceiros de apoio programático ao Orçamento do Estado na sequência da desco-berta das dívidas não declaradas.
Fora de portas, realça-se a quebra dos preços da matéria-prima como carvão mineral no mercado internacional, em resultado da conjuntura menos boa da economia mundial, influenciado pelo fraco desempenho dos países considerados como sendo os motores da produção global da riqueza, a exemplo dos Estados Unidos da América, União Euro-peia e Japão.
