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Renamo deve desistir do boicote às eleições

Por admin

·        Sentimento de algumas personalidades auscultadas pelo domingo reagindo às ameaças da Renamo de não participar nas eleições autárquicas

Académicos e outros actores relevantes na sociedade civil moçambicana apelaram a Renamo a reconsiderar a sua posição de boicotar e inviabilizar a realização das quartas eleições autárquicas aprazadas para o dia 20 de Novembro próximo. Segundo afirmaram, caso o maior partido da oposição mantenha irredutível a sua posição, arrisca-se a perder em definitivo a sua base social de apoio que ainda alimenta esperanças de ver este partido a dirigir alguns municípios.

 

Segundo os nossos entrevistados as reivindicações do da Renamo são extemporâneas uma vez que se está a escassos oito meses da data da realização das eleições aliado ao facto dos órgãos de administração eleitoral já terem divulgado o respectivo calendário eleitoral.

Ainda que tivessem algum mérito as reclamações da “perdiz”, de acordo com as nossas fontes, deviam ser canalizadas a um fórum próprio, neste caso, ao Parlamento onde estão representados, ou mesmo a outros órgãos, nomeadamente, o Conselho Constitucional, Conselho do Estado, entre outros.

Aliás, como forma de persuadir a Renamo a desistir do boicote vários tem sido os apelos nesse sentido e, nos últimos tempos, falasse de autênticas romarias de individualidades em direcção à Santugira, em Gorongosa, província de Sofala, onde está exilado Afonso Dhlakama.

Outra corrente verifica-se na capital do país a nível das chancelarias onde o embaixador dos Estados Unidos da América, Douglas M. Griffits, reuniu com a chefia da bancada da Renamo , na Assembleia da República, tendo como objectivo demover a liderança deste partido da ideia de boicotar as eleições que se avizinham.

Recorde-se que a Renamo ameaça boicotar a realização dos próximos pleitos eleitorais por não concordar com alguns aspectos contidos na Legislação Eleitoral, sobretudo, a composição da Comissão Nacional de Eleições (CNE), pois defende paridade para os membros provenientes dos partidos com assento parlamentar.

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