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Redistribuição não significa oferecer dinheiro

Por admin

Para o Chefe de Estado, a redistribuição de rendimentos configura um debate sempre acalorado, tendo em conta as elevadas expectativas que o crescimento económico e a descoberta de recursos naturais geram.

Lembrou, contudo, que no contexto do desenvolvimento de Moçambique, a redistribuição de rendimentos não poderá ocorrer de modo proporcional à mediatização do crescimento económico e das descobertas dos recursos naturais.

Explicou que o Orçamento do Estado, instrumento de gestão macroeconómica aprovado pela Assembleia da República, é a Lei privilegiada para a efectivação da redistribuição de rendimentos pelo Estado, redistribuição que complementa a que ocorre ao nível do sector privado.

Guebuza afirmou que, em resposta às expectativas geradas, à volta da redistribuição dos 7%, importa deixar claro que o Governo tem alocado os recursos de acordo com as prioridades estabelecidas no seu Programa Quinquenal, operacionalizado, anualmente, através do Plano Económico e Social que é aprovado pelos deputados da Assembleia da República. “É através da aplicação destes recursos, em investimentos sociais e económicos, que temos vindo a registar uma crescente melhoria da qualidade de vida de um crescente número de compatriotas nossos e, por outro lado, a melhorar a qualidade de serviços prestados e a aproximá-los, cada vez mais, dos cidadãos”, argumentou.

Para Guebuza redistribuir não tem em vista colocar dinheiro no bolso dos cidadãos, mas sim visa empoderar o cidadão, elevando a sua auto-estima, para se assumir como protagonista principal na melhoria das suas condições de vida.

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