O antigo deputado da Assembleia da República pela Frelimo, Manuel Tomé, considera não haver condições objectivas para o desencadeamento de uma guerra tal como foi a de 16 anos.
No entanto, diz que os ataques criam receios e reduzem o entusiasmo da população em trabalhar para vencer a pobreza, pois nunca se sabe a hora e o dia que em os ataques irão acontecer.
“Condenar de forma veemente os autores dos incidentes de Muxúngué e responsabilizar os seus protagonistas, porque nos dias que correm, embora não haja condições objectivas para a guerra, essas ameaças criam receios no seio do povo e reduzem o seu entusiasmo pelo trabalho, pelo que é preciso ser vigilante na defesa da paz”,apelou Manuel Tomé.
Segundo defendeu, o diálogo em curso deve produzir resultados satisfatórios e à luz do quadro legal vigente. “Vamos tentar aproximar posições, isto é, optar pelo melhor, mas dentro dum quadro legal, sob o risco de destruir os pilares da democracia que construímos com muito sacrifício”.
