“MOÇAMBICANAS; MOÇAMBICANOS; COMPATRIOTAS. Por ocasião do Primeiro de Dezembro, o Dia Mundial de Luta Contra o SIDA, queremos convidar a todos os nossos compatriotas a mais uma reflexão.
Reflexão, sobre o que mais podemos e devemos fazer para intensificar as nossas intervenções contra esta pandemia e para diversificar as nossas acções de solidariedade para com os nossos compatriotas, infectados e afectados por esta doença.
Gostaríamos de saudar a escolha do lema para as celebrações desta data, “Zero novas infecções, Zero Discriminação e Zero Mortes”.
Este lema traduz a abordagem que atribuímos:aos desafios que esta pandemia nos coloca, ao nosso compromisso de estancar a propagação deste vírus e assim reduzir o seu impacto negativo na materialização da nossa Agenda Nacional de Luta Contra a Pobreza.
Este lema é um apelo para que, como Nação, como família, nos empenhemos todos para que não mais vidas se percam como resultado desta pandemia e para que nos unamos mais ainda para expressarmos a nossa solidariedade,disponibilizarmos o nosso apoio e exaltarmos a nossa aversão e estigmatização.
Da nossa parte, como Governo, continuaremos a trabalhar para garantir que cada vez mais compatriotas nossos tenham acesso aos cuidados de saúde e ao Tratamento Anti-retroviral, em particular.
Continuaremos a nossa acção sobre os factores que influenciam positivamente a adesão e o acompanhamento dos nossos compatriotas infectados nos cuidados oferecidos pelas unidades sanitárias que felizmente é em número crescente e pelo pessoal de saúde que garante o seu funcionamento. Continuaremos também, a colocar mais unidades sanitárias próximas dos nossos compatriotas ea assegurar-lhes o acesso a informação sobre a sua doença, graças ao recurso às Tecnologias de Informação e de Comunicação e a garantir-lhes o acesso a mercados onde possam adquirir mais produtos e assim enriquecer a sua dieta alimentar.
Compatriotas,
Sejamos todos líderes e defensores de “Zero novas Infecções, Zero discriminação e Zero mortes”, por uma geração livre do HIV e SIDA.
Em defesa da vida, asseguremos:
vo cumprimento escrupuloso das recomendações e tratamentos médicos;
va prevenção da transmissão vertical do HIV, ou seja, de mãe para filho;
vo incentivo e apoio moral e material necessário para o cumprimento dos tratamentos e superação dos desafios a que esta doença nos submete.
Gostaríamos, neste contexto, de saudar os médicos e profissionais de saúde, os líderes comunitários e religiosos, as organizações não governamentais, as instituições religiosas e demais organizações e pessoas de bem que lutam, no dia-a-dia:
vpara prevenir que mais pessoas sejam infectadas pelo vírus do HIV e SIDA;
vpara garantir aos infectados cuidados de saúde e apoio social e espiritual; e
vpara assegurar-lhes a melhor qualidade de vida possível.
São organizações e pessoas cujo trabalho tem trazido resultados encorajadores na mudança de mentalidade e atitude face a esta pandemia, demonstrando, em palavras e em actos que o HIV e SIDA:
vpode e deve ser evitado eque não é uma fatalidade.
Encorajamos as pessoas a aderirem à testagem de rotina e a assumirem abertamente o seu estado de seropositividade. Estes agentes da mudança têm estado a quebrar a barreira do silêncio e da estigmatização e a trazer ao conhecimento das comunidades, casos reais e exemplares de sucesso de Pessoas Vivendo com o Vírus do HIV e SIDA. Parabéns por este trabalho!
Compatriotas,
Não podemos baixar a guarda contra este nosso inimigo. Lembremo-nos sempre que o SIDA não tem cura e que a prevenção é o único remédio. O futuro de Moçambique, nossa bela Pátria Amada, depende de todos e de cada um de nós.