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Imperativo de imposição da autoridade do Estado

Por admin

Trata-se, segundo o Presidente da República, de um desafio que se consubstancia no imperativo de imposição da autoridade do Estado em todo o espaço geográfico da Nação Moçambicana.

Segundo referiu, enquanto decorria o diálogo entre o Governo e a Renamo, o país passou a testemunhar, de forma preocupante, desde Abril, à escalada da violência armada contra pessoas e bens, ao longo da Estrada Nacional Número Um, no troço entre o Rio Save e Muxungué e na região de Vundúzi, protagonizada pela mesma Renamo, interlocutora do Governo, às segundas-feiras, no Centro Internacional de Conferências Joaquim Alberto Chissano.

O estadista ressalvou que estes ataques são direccionados a viaturas civis, centros de saúde, esquadras da Polícia da República de Moçambique e a posições das Forças de Defesa e Segurança. Os mesmos estão a causar luto e dor em muitas famílias e a causar a destruição de bens.

Guebuza explicou que o cenário de ataques obrigou as Forças de Defesa e Segurança, cerca de seis meses depois do início dessas acções armadas, portanto, em Outubro, a enveredarem pela via do restabelecimento da Lei, Ordem e Segurança Públicas, tomando o controlo de Santungira e Maringué, que, “contrariamente à errónea mensagem de serem locais de paz e de pacata vida civil, eram os pontos a partir dos quais a Renamo organizava as suas investidas”.

Guebuza referiu que a busca de formas de contenção e dissuasão dos ataques protagonizados pela Renamo vai continuar, por parte do Governo. “Tendo em conta as nossas responsabilidades, continuaremos a prestar atenção à capacidade das Forças de Defesa e Segurança, no contexto das missões constitucionais que têm para cumprir”, garantiu o Presidente da República.

 

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