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Governo na AR presta informações aos deputados

Por admin

O Executivo vai quarta e quinta-feiras à Assembleia da República (AR) prestar informações sobre o grau de execução do plano de governação referente ao ano prestes a findar. A Frelimo pretende saber sobre as acções em curso para mitigar o impacto das cheias, enquanto a Renamo aguarda por explicações sobre a perseguição do seu líder Afonso Dhlakama e os critérios para a distribuição da riqueza nacional.

Por seu turno, a bancada do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) quer detalhes sobre os rendimentos das empresas geridas e ou participadas pelo Estado.

A ida do Governo à Casa do Povo é aguardada com muita expectativa pelas três bancadas se tomarmos em consideração os vários acontecimentos decorridos ao longo do ano prestes a findar, quer de caris político assim como económico.

A romaria do Governo é em resposta ao regimento parlamentar que assim obriga a lá estar, para medir o nível de satisfação dos deputados em relação à implementação do programa de governação.

O Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário já preparou a sua equipa que manterá um frente-a-frente com os deputados, tudo na perspectiva de mostrar, por A+B, como vai o grau de implementação do Plano Quinquenal de Governação.

 As bancadas parlamentares aguardam com enorme expectativa a presença do Governo no Parlamento e já falam daquilo que gostariam que fossem as informações a ser prestadas.

A título de exemplo, a Frelimo, que considera que no país se avizinha a época chuvosa gostaria que o Executivo se debruçasse, entre outros aspectos, das acções em curso para evitar que as chuvas voltem a criar dissabores nas populações, sobretudo nas zonas propensas às inundações, gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos e as estratégias visando a segurança alimentar.

A Renamo, que considera que “a política económica do Estado é dirigida à construção das bases fundamentais do desenvolvimento, à melhoria das condições de vida do povo, bem como a utilização eficiente dos recursos humanos e materiais,” pretende saber os critérios da distribuição da riqueza.

Esta bancada pretende igualmente que os membros do Executivo que desfilarem no pódio da AR se debrucem sobre o que estará a falhar “para que, volvidos 40 anos da independência nacional, se assista ainda a um desenvolvimento desequilibrado entre as regiões norte, centro e sul.”

Já o MDM não fugiu à sua rotina e, entre outras questões, deseja que o Governo preste esclarecimentos em torno da gestão das empresas públicas e ou maioritariamente participadas pelo Estado.

Entre essas empresas aponta como prioridades o desvendamento da gestão danosa nas empresas como Telecomunicações de Moçambique, Moçambique Celular, Empresa Moçambicana de Seguros, entre outras recentemente visitadas pelo Primeiro-ministro.

O MDM gostaria ainda que, de uma vez por todas, se esclarecessem os contornos da dívida contraída pelo Estado em nome da EMATUM, cujo problema considera bicudo com agravante de se queixar da sonegação de informações em relação a este negócio.

 

 

 

 

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