Por seu turno, o líder do PIMO, Bloco de Oposição Construtiva, Yacub Sibindy considerou o ano de 2012 como tendo sido caracterizado por hipocrisia política devido à arrogância
do partido no poder em aceitar as suas sugestões que iriam concorrer para a melhoria da vida das populações.
Yacub Sibindy apontou entre outros projectos, a recusa do governo em aceitar as parcerias por ele negociadas e que podiam melhorar as condições de vida da população, como por exemplo, o custo dos combustíveis.
“As lideranças ainda não compreenderam o papel da oposição construtiva. Nós submetemos vários projectos de governação, mas que não tiveram o devido encaminhamento devido à hipocrisia política de alguns dirigentes destes país”, disse Sibindy, visivelmente agastado.
Destacou, entre outros projectos, o de fornecimento do petróleo a partir Arábia Saudita, que vem de algum tempo, mas que o Executivo, alegadamente, se recusa a dar provimento.
“Há soluções que nós apresentamos para baixar o custo de vida no país, mas que não foram aceites, porque vem da oposição. Então para quê serve o apelo lançado pelo Chefe de Estado no seu informe anual de que é necessário haver uma correlação de forças, se alguns dirigentes rejeitam essa sugestão?”, questiona Sibindy, para quem o Ministro de Energia é que está a retardar este processo.
Sibindy aproveitou a ocasião para falar dos dois congressos realizados, nomeadamente, o X Congresso da Frelimo e o 1º do Movimento Democrático de Moçambique, que os apelidou de eventos propagandísticos e com discursos meramente populistas e cheios de promessas.
“Os desafios que se colocam neste momento passam por mostrar acções concretas capazes de resolver os problemas do povo e não pela realização de congressos que não resolvem a vida das pessoas, uma vez que o combustível continua caro, quando em alguns países vizinhos, que foram comprar nas arábias, é barato”, disse Sibindy
