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Teoria de uma conspiração furada

Por admin

Em primeiro de tudo escrevo por este ser o meio em que melhor faço transparecer o ego que me define como pessoa. Escrevo quando boca cala e escuta batidas mais profundas no coração do meu ser. Escrevo por ter descoberto a existência do verbo infindável nas letras a ecoar para além da linha imaginária, onde espíritos e humanos sem dar por isso coabitam o mesmo céu.

Trata-se de mecánico e indomável exercício de bater nas teclas até expressar o melhor verdadeiro e sincero neste branco e negro mundo de incertezas; assim como consigo dar expressão entendível aos labirintos que às vezes me habitam até ao exaurir da vontade que não amanhece até um outro amanhecer coroado de certezas se realize.

Com a escrita consigo ordenar a sensibilidade que me irradia e extasiar o calor dos poros abertos, assim como sentir o cheiro da cidade das acácias, dar enredo ao sol e baía azul que me viu nascer e crescer ate me assumir e firmar como cidadao do mundo.

Maputo é a minha cidade de sempre. Amante ciumenta com a qual me deito agarrada aos meus braços e desperto com ela exibindo o mais belo sorrisso como naquele dia da partida…Uma cidade em negacao que se vem tornado um covil pra alguns ratos e piolhos que se atrevem a chamar lambe- botas aos melhores moçambicanos.

Melhores porque aqueles mais o governo trabalham e produzem resultados tangíveis, enquanto os outros limitam-se a infinita falácia invejosa, e a conspirar contra o executivo patriota e seus apoiantes. Sou também nwanatsuabo da parte do meu pai, já falecido que era natural de Quelimane.

Todos sabem que os ataques criminosos levados a cabo pela Renamo tiveram sempre o propósito político, subversão político consitucional. Mais direi, que os respectivos ataques que vem colhendo vidas de cidadãos desde Abril , somando algumas manifestações e raptos podem  permitir-nos fazer a mesma leitura. A da existência de uma conspiração e da mentira em conexão e que nos obriga a viver vulneráveis a necessitar de uma redoma.

E de que a mao que carrega no botao parecem ter a mesma origem criminosa. Alguém poderá adivinhar o nome desse grupo sem rosto e sem nome?

Raptos, ataques armados impunes, vozes dissonantes ao rubro da animosidade. Sempre com a intenção de dar a impressão de caos, ausência de autoridade, governabilidade e que o crime compensa, mas não é asssim. Raptos, ataques armados tem os seus dias contados.Temos que ter confiança no governo e tentar ao menos assumir o papel de cidadãos polícias e cidadãos honestos.

As pessoas podem face concepções baseadas no livre arbitrio fazer juízos de valor que entenderem. Pode existir sujectividade ao desgostar deste o daquele dirigente, o facto é que não faz sentido quando populações civis são assassinadas por bandidos armados, e outras vítimas de raptos,  parece haver  um quorum  de vozes predispostas ao uso da desgraça que a todos toca, e ameaça  como arma de arremesso político contra  o governo.

Efectivamente compete ao estado através da forças policiais proteger a seguranca do cidadão. A existência de agentes policiais ligados ao crime é sempre doloroso aceitar, contudo não é uma particularidade de Mocambique. Sabe-se que sempre houve agentes de autoridade  anelados ao mundo do crime  em países como Canada, Estados Unidos em vários países europeus incluindo Portugal.

Nesses países quando são apanhados, a mídia faz um alarido enorme, mas logo o sistema permite que os casos caiam no esquecimento. E porquê? Porque o sistema não quer que haja uma clivagem entre sociedade e a polícia ou porque dessa forma elimina a possibilidade da sociedade deixe de olhar aquela farda como símbolo de autoridade , protecção e segurança.  O sistema tem sempre dificuldade em aferir o bom do mau polícia,….Na generalidade dos casos de entre alguns polícias que são apanhados existem sempre os veteranos. Aqueles que tiveram tempo de criar esquemas por já estar há algum tempo na corporação.

Será porque os governos são corruptos e toda a gente que enverga farda policial corrupta? De maneira alguma.

Quando um polícia corrupto é apanhado a culpa deve ser atribuida a esse que envergonha a farda.

E muitos casos nem é culpa da instituição policial e muito menos do governo.

O que pode haver é uma falha de aproveitamento na gestão  de recursos humanos, e métodos de selecção inadequada e talvez desadequado método de treinamento.

As autoridades competentes devem usar métodos selectivos e aplicá-los na admissão e selecção do corpo policial, por exigir aptidões especiais.

Embora haja uma máxima que diz que todo o cidadão é um potencial polícia, a verdade porém é que nem todos podem ser polícias.

Moçambique em algum momento foi um país de raptos….ora como se explicar esta onda de raptos a exigir recompensa? Quem veio praticar e propagar este tipo de crime? É dever de todas autoridades policiais e  população perseguir e punir esses criminosos. Mas atenção, não só este tipo de criminosso mas de todos. A culpa do governo aqui terá sido não ter fechado as fronteiras e não reforçar as leis de forma a punir com maior castigo este tipo de crime.

Teoria de uma conspiração furada (2)

Sobre a media. Certa media tornou-se o elo refinador de desinformação visando denegir a governação de Armando Guebuza.  Uma mídia feita por encomenda.

Nunca enaltecem as obras governo e tentam sempre ser porta-vozes da desgraça.

Esses elementos devido ao ego insatisfeito estão a semear instigar a sociedade moçambicana de ressentimentos e ódios . As cartas abertas são para quê? E porque não fechadas? Li-as todas e achei-as um lixo. Chamam aquilo direito ao exercício da liberdade de expressão?!.. Tentativa de assassinato ao carácter do presidente Armando Guebuza. Sinceramente!… Teses, análises premeditadas , um atentado de distorcer a visão, e que não chegam para fazer das ciências políticas uma ciência exacta …

Não são para criticar mas para deitar abaixo. Deitar abaixo um presidente educador político pragmático, que tem elevado a qualidade da economia de Moçambique e o país nas luzes da ribalta internacional. Chamar os  apoiantes  do presidente as bases do partido Frelimo de lambe-botas é um despautério e um insulto a mim e a milhões de moçambicanos.

 Ódio, inveja e sei lá que mais, no cumprimento de uma agenda de quem lhes paga para isso. De lembrar aqui que nas eleições muitipartidárias Armando Guebuza foi reeleito  presidente da república recebendo mais de 75 por cento dos votos e reeleito presidente do partido Frelimo com mais de 90 por cento. De notar que o presidente goza de enorme popularidade junto das forças de defesa e segurança e junto às bases do partido Frelimo. Todos os líderes têm o seu estilo.

A tentativa de subversão político constitucional ao nosso estado de direito a que esssa media chama de crise política como forma legitimar a ilegalidade, apenas pode alienar incautos, distraídos e ignorantes.

O facto de haver pessoas a fechar os olhos aos ataques de bandidos armados e a criticar a reacção das forças governamentais FDS é assustador. Como é que a cultura criminal  de aliança ao banditismo pode reunir um consenso entre aqueles que julgava gente séria e patriota? Como existem pessoas a clamar por intervenção estrangeira como se o  governo moçambicano fosse ilegítimo ou incapacitado?

Será que o governo se distanciou das pessoas? Será?

É verdade que o segundo mandato em todo governos causa quase sempre um certo desgaste à imagem de qualquer governo, por haver anticorpos que se projectam. Mas um  bom governante não nasce por acaso mas  fruto de circunstancialismos. Apesar dos inúmeros recursos que o país dispõe Moçambique é ainda sob todos padrões ainda um país pobre e subdesenvolvido.  Este presidente apostou no empreendedorismo económico para tornar o país economicamente sustentável e tem-no conseguido embora  essa prerrogativa exija mais esforço, tempo e adesão daqueles a quem o fenónemo desenvolvimento parecia surreal. É precisamente entre estes cépticos onde se encontra o grosso dos críticos da política económica do presidente.

Guebuza necessita de fazer as pazes com o centro urbano especialmente com a capital do país, mas os ditos intelectuais devem repensar Guebuza e enaltecer-lhe o devido mérito.

Moçambique precisa de paz, mas com este espírito serão necessários anos de um trabalho árduo para aclimatar as pessoas a viver em harmonia  e sem ressentimentos de foro confessional e político. Não me abalo de ser chamado de labe-botas já que se trata de um clichê encomendado de gente mesquinha e desaqualificada. Sou pessoalmente um homem de fortes convicções para me melindrar com sopros infelizes de quadrantes recalcados Não me abalam provocações vindo de pessoas que nem sequer me conhecem, quanto mais permitir-lhes assomos de inteligência para ajuizar e qualificar-me pelo escrevi? Sei das razões que as motivam a esse estado de animosidade que de forma contínua parecem atingir a aspiral de ruptura social e suceptível de polarizar os moçambicanos. Certo que existem vários axiomas comunicadores entre pessoas que facilmente se idolatram umas às outras e desrespeitam as que deveriam respeitar. A liberdade de expressão não vive penhorada as mãos da oposição nem capital político de uns em detrimento dos que apoiam as medidas do governo. A única coisa que temos certeza  é o momento presente, o futuro só a Deus pertence.

Inácio Natividade

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