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REVISITANDO TETE TERRA DO MALAMBE, CABRITO E TXIKOWA

Por Idnórcio Muchanga

“Os que vão passando zombam de ti, sacodem a cabeça, dão risadas e perguntam: é esta cidade que era chamada de beleza perfeita? É este o orgulho do mundo inteiro?” – Lmções. 2:15

Fazia um bom tempo que não nos expunhamos ao ensolarado céu da comuna de Tete, cidade réplica de Canaã de Galileia, terra farta que no tempo do lendário e paciente Abraão localizava- se naquilo que se chamava Crescente Fértil, uma região situada entre o Oriente Médio (vales dos rios Tigre e Eufrates) e nordeste da África (vale do rio Nilo). Fértil porque já naquele tempo produzia frutas e mel, entre outros alimentos, que deram àquela terra uma referência de “terra que mana leite e mel”. A cidade de Tete hoje também é assim. Sem falarmos dos distritos de Tsangano e Angónia, verdadeiros celeiros da província, olhando somente para esta urbe, apesar de fustigada por altas temperaturas, não deixa de ser terra de delícias, desde a famosa carne de cabrito com o seu saboroso N’Khongwa, do suculento e afrodisíaco “Yougurt” feito do fruto do embondeiro conhecido por Malambe ao delicioso Peixe Pende, que depois de seco transforma-se num saboroso bacalhau à moda moçambicana com o nome de Txikowa. Contudo, não nos devemos distrair, esquecendo que Tete é também terra do enorme e perigoso lagarto conhecido por crocodilo, réptil de uma sagacidade extraordinária, sempre presente nas margens do rio Zambeze.

 

Por Kandiyane Wa Matuva Kandiya

nyangatane@gmail.com

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