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Jogos Perigosos (2)

Por admin

(O Governo dialoga com todos…

…“Mas não é para aceitar o inaceitável”.

– Armando Guebuza, na China)

Desde quando a Renamo impõe condições para dialogar com o governo de Moçambique? Isso passa pela cabeça de alguém!…. O governo dialoga com todos partidos, a sociedade civil e todos quadrantes da sociedade por essa ser a sua natureza.

E parafraseando o presidente Armando Guebuza na China, referindo-se ao diálogo do governo com a Renamo “Não é para aceitar o inaceitável. O estadista moçambicano fez questão de afiançar que no actual quadro jurídico do país, uma revisão profunda da Constituição só pode ser deliberada no mínimo pela Assembleia da República, e nunca numa mesa de negociações entre duas partes, por mais poderosas que sejam.

 

 

Quando vários dirigentes da Renamo, aparentemente sob efeitos etílicos, se propuseram a falar em mudança de regime e outras baboseiras do género, sabemos ao que vinham e qual a casa que frequentam…

Vamos reforçar as leis em defesa do nosso estado de direito. Na minha perspectiva, se a democracia africana é autoritária, mas nem por isso é totalitária, o autoritarismo supõe liberdade e descentralização, enquanto o totalitarismo a contesta. Os estados africanos pretendem-se fortes para exercerem o seu papel  refinador com políticas económicas de distribuição da riqueza junto do homem e da comunidade. Situação essa que no ocidente, dado a morte do estado social, é inexistente.No ocidente,  para a direita política, o estado  consome a riqueza do estado. Para a esquerda, redistribui a riqueza do estado… mas qual o axioma que melhor define o papel  do estado? Se o comodismo é a morte em vida. Para nós africanos o estado deve ser forte. A ideia de que a democracia em Moçambique não é efectiva dá lugar  a intepretações que apenas os inimigos de Moçambique interessa. Aeconomia moçambicana não é psicologia muito menos futebol. Quando tudo acontece há assuntos mais pertinentes e delicados para consumir fait divers que não sejam do interesse do cidadão do que o futebol como ópio do povo.

 

 

A avidez ocidental pela retoma económica relançou países da zona euro em aventuras arriscadas com tricas preconcebidas aliada a agentes internos, tentando desvirtuar o rumo da democracia; se por um lado lá vão afirmando que já é tempo da riqueza nacional moçambicana se reflectir na eliminação da pobreza, do outro confirmam que o país é o exemplo de boa gestão e que está no bom caminho mas,.. a pressão e exigências dos doadores é enorme.

 

O adversário principal de Moçambique continua sendo o subdesenvolvimento, sendo este usado com arma de dois gumes: dum lado, usam e abusam do estatuto de doadores para darem bitaites ao governo sobre como deve gerir os recursos, do outro tentam influenciar os assuntos internos mesmo que para isso a constituição seja violada.

Essa fronteira é algo de que jamais poderemos deixar trespassar. A nossa fronteira é o garante da soberania que tão bem soubemos construir e naturalmente saberemos defender. Alguns países doadores identificados retiraram o véu procurando tirar dividendos do rolo que exercem em Moçambique. Naturalmente, apesar do apoio do G19, cresce o cepticismo em torno das intenções político-económicas de alguns desses patrocinadores, rendidos que estão à mais-valia dos recursos naturais.

Se a economia moçambicana está no bom caminho é porque alguém tem trabalhado, e não é a Renamo nem os seus parceiros da desestabilização.

Moçambique rumo ao progresso!

 

 

 

 

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