“O que se exige de uma pessoa é que seja leal: é melhor ser pobre do que mentiroso” ‒ Provérbios 19:22
Um certo filósofo escreveu um dia que: “A verdade fere uma vez, mas a mentira fere sempre que nos lembrarmos dela. Por isso, não desejo mentiras que consolem, mas quero a verdade, mesmo que doa”. É claro que todos nós já fizemos uso destas “meias verdades” nalgum momento das nossas vidas, e também sabe-se em qualquer rincão do mundo civilizado ‒principalmente, em momentos de campanhas eleitorais, do mais simples ao mais importante cargo – que a mentira e o candidato andam juntos. Muitas vezes as mentiras dos políticos reflectem não somente o baixo carácter de alguns, como a cumplicidade infantil da população noutros. Falar a verdade ao povo raramente ganha votos e eleições. Porque falar a verdade é, às vezes, ofender o povo. Mas um povo que se corrompe pelas mentiras inverte todo o sentido da compreensão da realidade, caminhando, tal como cegos, para o abismo. E alguns desses aventureiros exageram. Tirando o meu partido que todo o mundo sabe que é comprovadamente maduro, sisudo e experiente e não precisa de mentir, pois tudo quanto promete sempre cumpre, alguns dos grupelhos que se fazem na campanha disfarçados de políticos, para convencer o eleitorado a eleger nos seus programas no próximo dia 10 de Outubro, não passam de uns foliões, uns paspalhões, mentirosos que se divertem às custas do povo. Alguns exemplos: Logo no primeiro dia da campanha, um desses “cara sem vergonha”, que se intitula de “cabeça-de-lista”, quando nem para “pescoço de lista” vale, dirigindo-se aos renitentes vendedores da perigosa Praça das “FPLM”, vulgo “Xikheleni”, aqui na cidade capital do país, Maputo, prometeu construir bancas. Perguntamos nós: