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A maputização da FACIM

Por Idnórcio Muchanga

Há 36 anos, em 1982, quando a nossa docente de Geografia (Odete Silva, que Deus a tenha), decidiu que fossemos fazer um trabalho de investigação ligado à Económica, naquilo que hoje comummente se chama pesquisa (mas não na Internet), apontou a FACIM como fonte de estudos intermináveis, por ali se reunir o país e tudo o que se faz em matéria de economia.

Em Maio, a professora desdobrava-se em contactos com os vários gabinetes da Escola de Formação e Educação de Professores de Chibututuíne, na Manhiça, bem como em departamentos da Direcção Nacional de Formação de Quadros, na altura sob a batuta de Carlos Beirão, visando a viabilização do seu sonho, que era levar os seus estudantes à FACIM, na capital do país.

Nas três turmas de Geografia, a Odete Silva foi introduzindo as ideias do que era de facto a Feira de que tanto se falava, sobretudo, entre fins de Agosto e princípios de Setembro. Mesmo que não tivéssemos a certeza da autorização, por via da dotação de um orçamento específico, havia que se preparar para que em caso de uma luz verde não fossemos surpreendidos.

Foi quando começamos pelas teorias sobre Feiras. Descobrimos que a FACIM era Feira Agro-comercial e Industrial de Moçambique. Fomos, num dia quente, com perguntas já definidas, os nossos cadernos quadriculados e lapiseiras novos, e, em grupo, lanches que servissem para todo o dia solar e noite.

Por Pedro Nacuo
nacuo49nacuo@gmail.com

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