O PCA da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, Paulo Muchanga, disse que a reversão e transferência do controlo para o Estado moçambicano de grande parte das acções da empresa que
dirige representa uma grande responsabilidade para o país, porque nasceu de um longo processo negocial com o Governo da República Portuguesa
“Temos que valorizar a conquista que a reversão de Cahora Bassa representa para Moçambique”, disse, salientando que ao longo dos últimos cinco anos, os moçambicanos conseguiram consolidar e reforçar a estrutura sólida da empresa, enveredando pelas melhores práticas internacionais, o que abriu caminho para o incremento dos níveis de produtividade.
Muchanga revelou que presentemente a HCB aproveita 95.70 por cento da sua capacidade instalada em resposta ao desenvolvimento da potência, visando o desenvolvimento de Moçambique e da SADC, este último em défice energético. De notar que a HCB alcançou o auge de produção em 2009, tendo nestes cinco anos uma produção acima da média, o que permitiu o cumprimento dos compromissos com os investidores no âmbito da sua reversão.